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AGROdestaque entrevista Antonio Carlos Mendes Thame, engenheiro agrônomo (F-1969)

01/07/2011 - Por alicia nascimento aguiar
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional 
Deputado federal (PSDB-SP) em seu 6º mandato, é professor licenciado do Departamento de Economia da ESALQ (USP) e advogado pela PUC (Campinas). Foi prefeito de Piracicaba e secretário estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras. É autor do projeto que resultou na Lei 128/2008, que criou o Microempreendedor Individual (MEI). Defensor dos biocombustíveis, foi o primeiro deputado a apresentar projeto de lei para instituir a obrigatoriedade do biodiesel. Foi fundador e presidente da Associação dos Municípios Canavieiros do Estado de São Paulo (AMCESP), um dos fundadores e o primeiro presidente do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. 

Que tipo de profissional o mercado espera? 
O profissional hoje, tanto na área acadêmica como no mercado de trabalho, precisa estar preparado para o momento presente, conhecer aquilo que ocorre num mundo extremamente globalizado. Também precisa ser capaz de enfrentar os desafios que são impostos à agricultura do presente. Agricultura que vai ter que crescer aproximadamente 40% nos próximos 20 anos, de acordo com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que vai precisar produzir biocombustíveis numa quantidade imensamente maior a cada ano para atender não só a demanda de novos veículos, mas também à substituição dos combustíveis fósseis por limpos. 

Qual o papel da ESALQ, no momento por que passa a economia brasileira? 
O papel da ESALQ é duplo. O primeiro, é claro, é formar bons profissionais que possam aspergir, por todo lugar onde estiverem atuando, conhecimentos de ponta, que demonstram o grande esforço da escola na capacitação de profissionais para mostrar que podemos praticar uma agricultura do presente: não ficarmos esperando uma agricultura do futuro. O segundo papel da ESALQ é justamente esse de gerar tecnologias novas: a única forma que nós temos hoje de enfrentar os problemas relacionados à produção de alimentos, à produção de matéria-prima para a indústria e à produção de bioenergia é através da incorporação de novos conhecimentos.

Entrevista concedida à Alicia Nascimento Aguiar
MTb32531
1º/07/11
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