AGROdestaque entrevista Arlei Arnaldo Madeira, engenheiro agrônomo (F-1970)

Atuação Profissional
Após formar-se, foi professor e diretor de colégio técnico. Em 1972, ingressou na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, onde foi assessor de gabinete da CAT, coordenador substituto, assessor do secretário da agricultura e coordenador de vários programas. Aposentou-se em 2006, após 36 anos de serviço. Hoje, é presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos do estado de São Paulo (AEASP), a maior associação de profissionais de ciências agrárias da América Latina. A instituição homenageia, há 40 anos, o engenheiro agrônomo do ano, conferindo medalhas aos profissionais que se destacam em ensino, pesquisa, iniciativa privada e extensão rural.

Se hoje o senhor sentasse para conversar com um engenheiro agrônomo, que dicas daria para ele?
A principal recomendação para um profissional recém formado é buscar cada vez mais aperfeiçoar e acompanhar o desenvolvimento tecnológico no campo da agronomia. Nosso campo é vastíssimo e temos muito a aprender. Nós passamos a vida aprendendo e nunca estamos satisfeitos pela grandiosidade da nossa profissão. Temos que estar bem informados e capacitados, até porque nosso público está cada vez mais exigente e todo país necessita de uma participação eficiente e competitiva do engenheiro agrônomo, uma profissão em destaque no momento, e sempre será.

Desde a década de 70, quando o senhor se formou, até hoje, esse aspecto competitivo que acabou de citar é o principal ganho da agricultura no Brasil? 
Não há dúvida nenhuma de que o Brasil, hoje, se destaca na produção de alimentos, fibras e, mais recentemente, na produção de enologia. Não podemos esquecer do papel fundamental do Engenheiro Agrônomo na sustentabilidade e na preservação dos recursos naturais, que é um grande desafio aos profissionais, principalmente fazendo parte de todas atribuições básicas de todo Engenheiro Agrônomo. 

Hoje ele tem que estar mais antenado com as questões de sustentabilidade e gerenciamento?
Com certeza, a parte mais importante é a exigência para preservação do nosso planeta, e até sobrevivência da humanidade.