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AGROdestaque entrevista Arnaldo Antonio Bortoleto, engenheiro agrônomo (F-1983)

06/01/2012 - Por caio albuquerque
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação Profissional
Após formar-se, atuou por quatro anos como técnico da Associação dos Plantadores de Cana de Piracicaba. Trabalhou com consultorias particulares e entrou no ramo comercial. Voltou para a associação de onde, hoje, é gerente da cooperativa agrícola. É diretor administrativo na cooperativa de crédito, diretor secretário da Associação dos Fornecedores de Cana e, há quatro anos, presidente da Associação de Ex-alunos da ESALQ (Adealq).

Quais são os desafios de estar em um mercado que, ao mesmo tempo, procura espaço, vive uma certa turbulência, como é que é estar na gestão de uma cooperativa em uma região tão importante quanto a nossa? 
A gente tem que fazer o que gosta, definir muito bem o ramo de atividade que se encaixe com você. Meu pai sempre foi produtor, eu sempre gostei de trabalhar com produtores de cana, cuja cultura, na nossa região, é muito forte, agropecuária, milho e soja. Mas, prevalece a cana-de-açúcar, segmento que está em evidência, apesar de, nesse ano ter havido a quebra da nossa safra e estar faltando açúcar e etanol. Mas é um ramo que a gente gosta de trabalhar. Trabalhamos com as multinacionais de defensivos e fertilizantes para poder dar uma condição cada vez melhor aos nossos cooperados.

Qual é o escopo de trabalho da associação?
Nós temos a Associação de Cana que, em Piracicaba e região, conta com mais de quatro mil associados, trabalhando com 17 unidades industriais. A gente fiscaliza toda a entrega de cana, fazemos a parte de assistência técnica ao campo, propriedades, análise de solos e recomendações. Para isso, nós empregamos muitos agrônomos e técnicos agrícolas. Então há uma opção muito grande para o pessoal que queira trabalhar nessa área vir para nossa entidade. Nós temos, em São Paulo, cerca de 10 associações que empregam muito bem o técnico e o agrônomo que queira trabalhar nessa área.

Quais conselhos você dá hoje para o jovem que entra na ESALQ? 
O jovem deve conhecer todas as áreas que a Escola oferece, pegar as matérias opcionais, olhar com carinho, e se identificar em qual ramo ela vai se encaixar e melhor se adaptar. No primeiro e segundo ano da graduação aluno tem que conhecer bem todas as áreas. Para isso, precisa de informar muito com os professores.

E para o aluno que está se formando agora?
O aluno que sai de uma escola como a ESALQ acha que conhece muito, mas a prática é um pouco diferente. Então, ele tem que iniciar um trabalho de conhecimento prático. Também é importante voltar para fazer mestrado e doutorado.

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