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AGROdestaque entrevista Bruno Rocha Lucio, engenheiro agrônomo (F-2003)

08/02/2013 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Durante a graduação, estagiou no Grupo de Experimentação Agrícola (GEA) do Departamento de Produção Vegetal (LPV) e na Massey Ferguson, em eventos e feiras agrícolas. Foi um dos fundadores do Grupo de Mecanização e Agricultura de Precisão (G-MAP) da ESALQ. Após formar-se, continuou o trabalho na Massey Ferguson prestando serviços ao Departamento de Marketing e Promoções. Realizou MBA Especilização em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi selecionado no Processo Trainee da Bunge Fertilizantes. Trabalhou como supervisor comercial da marca Manah na região de Tangará da Serra (MT). Em seguida, foi coordenador comercial do Mato Grosso e Rondônia e de pós-venda de colheitadeiras na Valtra. Tornou-se especialista de mercado e produto colheitadeiras na John Deere.

Quais as atribuições do seu cargo na John Deere?
Dedico-me ao setor de máquinas e equipamentos agrícolas. Acompanho a participação de mercado e as ações da concorrência. Dou apoio aos eventos e feiras agrícolas. Vendo pelo lado técnico, o agrônomo não teria espaço algum neste setor. Mas este é o grande filão. Os conhecimentos sobre as culturas, tipos/fertilidade de solos, mercado de grãos e principais regiões produtoras e suas características específicas nos diferenciam dos outros profissionais, principalmente engenheiros agrícolas e mecânicos. A visão generalista do agrônomo o diferencia e traz maior abrangência de todo o negócio em áreas como marketing estratégico, comercial e suporte técnico.

Qual o grande desafio desse setor?
O grande desafio do setor é oferecer aos clientes soluções integradas para o incremento sustentável da produção, seja ela de grãos ou animal. O principal objetivo é aumentar o plantio mundial de alimentos para uma crescente população faminta. Isto passa necessariamente pela otimização das terras agricultáveis e sustentabilidade do cultivo.

Que profissional esse mercado espera?
O mercado espera um profissional com visão generalista de todos os processos de produção agrícola, formação consistente e conhecimentos no setor de máquinas e equipamentos, além de ser analítico e crítico. Oferecer soluções criativas e visão de futuro também é importantes. O domínio de outro idioma, principalmente inglês, é um diferencial e, para alguns cargos, essencial.

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