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AGROdestaque entrevista Cristiano Walter Simon, engenheiro agrônomo (F-1965)

26/11/2010 - Por alicia nascimento aguiar
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Formação e atuação profissional
Engenheiro Agrônomo formado em 1965 pela ESALQ/USP; pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, em 1969; Escola Superior de Guerra: Ciclo de Extensão CE-I/92 concluído em julho de 1992, no Rio de Janeiro. Foi presidente do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz (1963/64); supervisor comercial e gerente de P&D: Dow Química (1967/72); Engenheiro Agrônomo fitotecnista: Hoechst do Brasil (1965/67); gerente de produtos e gerente de P&D para América Latina: Dow Chemical, com sede em Coral Gables, Flórida, USA (1972/76); gerente comercial e de marketing para o Brasil: Dow Química (1976/79); vice-presidente da Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF (1977/79); diretor da Diamond Shamrock do Brasil (1979/83); diretor geral da SmithKline Saúde Animal para o Brasil (1983/86); vice-presidente executivo da ANDEF Associação Nacional de Defesa Vegetal (1986/90); presidente executivo da ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal (1990/2008); vice-presidente da AEASP - Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo durante 4 mandatos (1987/95); vice-presidente do CONASPA - Conselho Nacional de Supervisão da Política Agrícola do Ministério da Agricultura (1987/1990); vice-presidente da FICASUR - Federação da Indústria e Comércio de Agroquímicos do Cone Sul (1993/99); vice-presidente da Associação de Ex-Alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Adealq) (2007-2009); membro do Comitê Executivo do XIII Congresso Internacional de Proteção de Plantas - Haia, Holanda - (julho 1995); membro titular da Câmara Setorial de Produtos Fitossanitários do Conselho Nacional de Política Agrícola (1995/98); membro titular do Conselho Curador da FEALQ - Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (1996/99) e (2002/2005); membro do Conselho Consultivo do AGRISHOW, Feira de Tecnologia Aplicada à Agricultura (1993/2008); membro suplente do Comitê Nacional do Codex Alimentarius do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária (1995/98); Membro Suplente da Câmara Setorial do Meio Ambiente do Conselho Nacional de Política Agrícola (1995-98); membro do Comitê Permanente dos Congressos Internacionais de Proteção de Plantas (1988/99); membro do Conselho Editorial da Revista "Panorama Rural" (2004/2008); coordenador do Sub-Grupo de Produtos Fitossanitários do Fórum Nacional de Agricultura (1995/98); membro fundador do WWF (Fundo Mundial para Natureza) - Brasil (1999); membro suplente na Congregação da ESALQ/USP, representando os antigos alunos (2000/2002); membro do Conselho Deliberativo da AEASP - Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (1995/2009).
Atualmente é presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários do CONSAGRO - Conselho do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; vice-presidente da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness; membro do Conselho Curador da FEALQ (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz); membro do Conselho Consultivo da ABAG (Associação Brasileira de Agribusiness); membro suplente da ABAG junto ao CONSAGRO (Conselho do Agronegócio - MAPA); membro do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP; membro suplente do Conselho Diretor do INPEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias; membro do Conselho Deliberativo do ARES - Instituto para o Agronegócio Responsável; membro do Conselho de Administração da Iharabras - Industria Química S/A.

Como avalia o cenário agrícola na sua área?
Pelas condições edafo-climáticas encontradas nas diferentes regiões de produção agrícola no Brasil, a defesa fitossanitária merece estudos e soluções específicas. Levando-se em conta que em grande parte do país predomina o clima quente e úmido, a incidência de doenças e pragas é muito maior do que em países de clima temperado ou frio. Neste cenário, a evolução dos sistemas de controle sanitário vegetal foi muito intensa nas ultimas décadas: os produtos são continuamente substituídos por outros menos tóxicos, menos agressivos ao meio ambiente, e mais seletivos aos organismos a serem combatidos.
Outra tecnologia importante no sucesso na defesa fitossanitária é o MIP (Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas) em que se preservam os inimigos naturais, se reduz a ocorrência de resíduos químicos nos vegetais, assim como a resistência dos alvos biológicos aos produtos utilizados.

Que tipo de profissional o seu mercado espera?
Em se tratando de uma aérea de alto nível tecnológico, é importante que o profissional recém-formado procure complementar seus conhecimentos através de cursos de pós-graduação, mestrado, estágios em órgãos de pesquisa e ensino, estações experimentais de empresas ou órgãos públicos. Além do profundo conhecimento das BPAs (Boas Práticas Agrícolas), é fundamental que o jovem profissional tenha um conhecimento bastante amplo a respeito das várias cadeias produtivas em que irá atuar, incluindo-se aí também os aspectos econômicos, ambientais e sociais que regem os mercados dos produtos agropecuários.

Que fatores ou mudanças poderiam proporcionar avanços nas práticas de defesa fitossanitária?
A resposta a esta pergunta é: "Inovação Tecnológica" que nada mais é do que a modernização contínua dos produtos e processos que integram a moderna defesa sanitária vegetal. Para que isto ocorra de forma ágil e eficiente, é preciso que os órgãos responsáveis pelo registro de produtos e processos ajam com maior celeridade e mais eficiência. Como país responsável pela maior oferta de alimentos, fibras e agroenergia do planeta, não podemos ficar defasados em relação aos demais países que conosco concorrem, assim como em relação àqueles que representam nossos mercados de exportação.

Entrevista concedida à Alicia Nascimento Aguiar
MTb 32531
26/11/2010
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