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AGROdestaque entrevista Cristina Fachini, economista (F-2001)

15/07/2011 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Resumo da atuação profissional
Desde 2005, logo depois de ter defendido seu mestrado, Cristina tornou-se pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Entre 2005 e 2007, esteve lotada no Pólo de Pesquisa da Agência de Capão Bonito (SP), trabalhando com a avaliação econômica de tecnologias geradas pela instituição. Em 2007, assumiu a diretoria do Núcleo de Informação e Transferência do Conhecimento do Pólo. Nesse mesmo ano, foi convidada para assessorar a coordenação da Agência nos programas de Transferência de Tecnologia. Participou da força tarefa para elaboração dos planos estratégicos da Agência para o PAC EMBRAPA até 2008. De 2009 a 2010, foi pesquisadora no Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Regressou, no final de 2010, para a assessoria dos Pólos onde, atualmente, é responsável pelo Programa de Transferência de Tecnologia do Departamento.

Na elaboração do programa de gestão estratégica da Apta 2009-2011, você contribuiu para a definição de diretrizes de transferência de tecnologia. Em quais pontos a APTA pretende avançar nessa área?
Os programas de gestão estratégicas da APTA foram estabelecidos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC EMBRAPA) e elaborados de forma participativa junto aos representantes da APTA. As diretrizes apontadas para o programa de transferência da agência foram: o estabelecimento do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) dentro do cumprimento da lei de inovação e a ampliação do acesso às tecnologias geradas na agência para diferentes públicos. Após essas definições, em 2010, foi baixado um decreto em São Paulo criando os NITs, no âmbito das Instituições Científicas e Tecnológicas do Estado de São Paulo, incluindo nesse caso as Instituições de Pesquisa da APTA. Acredito que o desafio atual seja estruturar os NITs e difundir internamente a gestão da inovação em modelos interativos e não lineares. Outro ponto é a ampliação das tecnologias geradas pela agência para diferentes públicos. Atualmente, estou trabalhando no programa de transferência de tecnologia, especificamente para os pólos regionais, que têm a missão de contribuir com o desenvolvimento regional do Estado. Uma ação importante que estamos realizando é o alinhamento e o fortalecimento de ações conjuntas com outros órgãos da Secretaria de Agricultura como CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica e Extensão Rural) e a CDA (Coordenadoria de Defesa Agropecuária). Estamos realizando eventos regionais para o levantamento de demandas tecnológicas que serão transformadas em projetos de pesquisa ou ações de transferência.

Qual seu campo de trabalho no momento, e que tipo de profissional ele espera? 
Atuo com economia da inovação, um campo multidisciplinar. A gestão da inovação é um nicho de mercado crescente para o economista. Principalmente no campo de instituições de pesquisa e universidades, a criação de um núcleo de inovação tecnológica exige um grupo de trabalho capacitado para realizar a gestão da propriedade intelectual, os contratos e as parcerias com instituições externas, públicas e privadas e para difundir as tecnologias já existentes. Para o economista pesquisador, o trabalho nesse campo de pesquisa ainda é incipiente e necessita de muitos estudos. O profissional, portanto, precisa ser inovador, curioso, ágil e antenado com as políticas publicas.

Entrevista concedida à Ana Carolina Miotto
Estagiária de Jornalismo
15/07/11
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