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AGROdestaque entrevista Débora Rosche (F-2006)
14/09/2016 - Por débora rosche ferreiraAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Sou cientista de alimentos, formada em 2006. Depois de formada, fiz MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em Gestão Empresarial e estou finalizando o meu mestrado profissional na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP) em Gestão e Inovação na Indústria Animal. Trabalhei em duas multinacionais e em uma empresa brasileira da área de agronegócios e alimentos, atuando na área de Marketing. Também abri a representação de uma empresa holandesa no Brasil e, atualmente, tenho minha própria empresa voltada para a área de certificação e auditoria de empresas de alimentos e pescado.
A que área ou setor se dedica atualmente? Descreva as atribuições do cargo que ocupa. Qual a importância delas para o mercado?
Atualmente, dedico-me ao setor de pescado. Estou me especializando na área de certificação sustentável para a aquicultura. Minha dissertação é sobre o mercado paulista de tilápia. Colaboro na estruturação e organização de um curso de especialização à distância e um evento para este setor, além de ter um blog, o Portal do Pescado, onde publico artigos sobre consumo de peixes e frutos do mar, visando à conscientização para um maior consumo desta proteína animal no Brasil.
Este setor tem um grande potencial de crescimento no Brasil e algumas de suas principais vantagens competitivas são a extensão continental do país, as condições climáticas e o acesso a ingredientes para ração. As expectativas de crescimento tanto para o mercado nacional quanto internacional são grandes e, para isso, é preciso se organizar, investir e trabalhar para alcançar a grande "revolução azul", como chamada por alguns.
Quais os principais desafios desse setor?
Para mim, o desafio do setor começa com uma maior competitividade dos peixes produzidos no país e um maior consumo. O brasileiro, com o passar dos anos, está consumindo mais pescado, porém muitos ainda preferem as espécies importadas, seja pelo preço baixo ou pelas características sensoriais (como bacalhau e salmão). É preciso que o pescado brasileiro tenha um preço mais acessível e que incentive o desenvolvimento dessa cadeia consumindo pescados produzidos em nosso país. Além disso, há toda a questão da gestão e sustentabilidade dos negócios que já é uma realidade em outros países e que por aqui só está começando.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado do pescado precisa de profissionais especializados, mas não só isso, um grupo multidisciplinar, voltado para as necessidades do setor e com visão abrangente é importante para a definição das estratégias para este mercado.
Entrevista concedida a Alessandra Postali, estagiária de Jornalismo, em 27/02/2015.
Fonte: Site ESALQ
Fonte: Site ESALQ