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AGROdestaque entrevista Emiliano Ramos Mellis, engenheiro agrônomo (F-1999)
28/03/2013 - Por ana carolina miottoAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Atuação profissional
Durante a graduação, estagiou na Araiby, pela qual foi contratado após formar-se. Trabalhou na Monsanto, atuando, primeiramente como RTV de sementes de milho e defensivos, depois na área de operações comerciais e, por último, gerente de vendas.
Atualmente conclui o MBA em Agronegócios no Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (PECEGE/ESALQ) e trabalha na Tiba, empresa de terras e de produção agrícola com mais de 340 mil ha distribuidos em 5 estados.
A que área ou setor se dedica atualmente?
Atualmente sou diretor de operações da Tiba, responsável pelas áreas de produção, compras, tecnologia, licenciamentos, georreferenciamentos, infraestrutura e conversão de terras.
Quais os principais desafios desse setor?
O primeiro deles é a ausência de um marco regulatório no que tange aos investimentos de estrangeiros. Em 2011, o Brasil deixou de receber 15 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros. O governo, com receio dos fundos soberanos asiáticos que compraram países inteiros na África e avançavam mundo afora, fechou as portas e virou as costas para os investimentos de qualquer natureza. O segundo deles é falta de visão em infraestrutura. As deficiências em portos, estradas e ferrovias são um grande gargalo, não só do setor, mas da economia inteira. Os custos são altíssimos e existe uma grande perda de receita. O terceiro grande desafio é a matéria prima humana. É muito difícil identificar ou desenvolver pessoas capacitadas para viver nas fronteiras agrícolas. Se já é um grande desafio montar um time competente, imagine então alocando-o em regiões com carências de serviços e infraestrutura.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
Este mercado espera profissionais com vontade de estudar, de aprender, de trabalhar e de crescer. Esses têm enormes chances de crescer na empresa e no mercado como um todo. Aqueles que possuem boa capacidade analítica, com visão de gestor, são os que estão sendo preparados para liderar a empresa num futuro próximo.

Durante a graduação, estagiou na Araiby, pela qual foi contratado após formar-se. Trabalhou na Monsanto, atuando, primeiramente como RTV de sementes de milho e defensivos, depois na área de operações comerciais e, por último, gerente de vendas.
Atualmente conclui o MBA em Agronegócios no Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (PECEGE/ESALQ) e trabalha na Tiba, empresa de terras e de produção agrícola com mais de 340 mil ha distribuidos em 5 estados.
A que área ou setor se dedica atualmente?
Atualmente sou diretor de operações da Tiba, responsável pelas áreas de produção, compras, tecnologia, licenciamentos, georreferenciamentos, infraestrutura e conversão de terras.
Quais os principais desafios desse setor?
O primeiro deles é a ausência de um marco regulatório no que tange aos investimentos de estrangeiros. Em 2011, o Brasil deixou de receber 15 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros. O governo, com receio dos fundos soberanos asiáticos que compraram países inteiros na África e avançavam mundo afora, fechou as portas e virou as costas para os investimentos de qualquer natureza. O segundo deles é falta de visão em infraestrutura. As deficiências em portos, estradas e ferrovias são um grande gargalo, não só do setor, mas da economia inteira. Os custos são altíssimos e existe uma grande perda de receita. O terceiro grande desafio é a matéria prima humana. É muito difícil identificar ou desenvolver pessoas capacitadas para viver nas fronteiras agrícolas. Se já é um grande desafio montar um time competente, imagine então alocando-o em regiões com carências de serviços e infraestrutura.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
Este mercado espera profissionais com vontade de estudar, de aprender, de trabalhar e de crescer. Esses têm enormes chances de crescer na empresa e no mercado como um todo. Aqueles que possuem boa capacidade analítica, com visão de gestor, são os que estão sendo preparados para liderar a empresa num futuro próximo.