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AGROdestaque entrevista Fernando Toledo Santos de Miranda, engenheiro agrônomo (F-1995)

01/03/2013 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional

Durante a graduação, realizou estágios em diferentes áreas da agronomia e decidiu aprofundar-se em genética e melhoramento de plantas. Após formar-se, realizou o mestrado e o doutorado no Departamento de Genética (LGN) da ESALQ. Antes de terminar sua pós-graduação, ingressou na Fundação Bahia como pesquisador na área de melhoramento de soja para a região do Oeste Baiano. Trabalhou, também, como gerente de pesquisa de soja na DuPont – Pioneer, responsável pelo melhoramento da cultura para o Mato Grosso (MT).

A que área ou setor se dedica atualmente? 

Sou gerente de pesquisa de soja na estação de Sorriso (MT). Minha função é obter melhores sementes de soja para o MT. O lançamento de novos cultivares e sua comercialização são o suporte da indústria de sementes e da segurança alimentar. O cultivo de plantas melhoradas, juntamente com a melhoria das práticas culturais, têm permitido contínuos aumentos em produtividade.

Quais os principais desafios desse setor?

Hoje um dos principais desafios da área de melhoramento é a formação dos profissionais. Por um lado, o sistema de bolsas privilegia os trabalhos ligados à biologia molecular, os professores são praticamente forçados a ter ao menos uma ligação com a área. Assim, são formados excelentes geneticistas e biólogos moleculares, mas raramente melhoristas.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

O melhorista almejado pelo mercado é dinâmico, com profundo conhecimento específico em genética, fisiologia, estatística, fitotecnia, fitopatologia, nutrição vegetal e entomologia.Tem conhecimentos suficientes para compreender e utilizar ferramenta moleculares e para entender as estruturas legais que regem as diversas atividades regulamentadas como importação e produção de sementes e implemantação de experimentos regulados.  O profissional deve saber conduzir uma estação experimental nas áreas de administração e recuso humanos e, principalmente, ter capacidade na formação e liderança de pessoas em equipes altamente eficientes.

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