AGROdestaque entrevista José Levi Pereira Montebelo, engenheiro agrônomo (F- 1973)

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É produtor rural arrendatário desde 1975. Trabalhou na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral em Itaí, cargo que trouxe à cidade a menção honrosa pela maior área trabalhada em conservação do solo. Foi vice-presidente da Comissão Técnica de Cereais da FAESP e sócio fundador da Associação dos Produtores Rurais de Itaí e Região (Aprir), da qual foi presidente até 1990. A partir desta data passou a ser procurador geral da entidade até 1997. Em 2005, ganhou o título de Engenheiro Agrônomo do Ano, outorgado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Aeasp). Foi presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo e da Câmara Setorial de Ciências Agrárias (Consagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Presidiu, também, a Cooperativa de Trabalhos Agrários do Estado de São Paulo (Cota) e o Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo. Foi vice-presidente da Confederação das Federações de Engenheiros Agrônomos do Brasil. Hoje, é presidente da Confederação das Associações dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), fundada em 1937, que agrega as 27 associações estaduais de Engenheiros Agrônomos.

Sua missão é representar, valorizar, agregar e defender a engenharia agronômica brasileira. É uma entidade associativa sem recursos governamentais, a qual esperamos que os engenheiros agronômicos se filiem, aumentando assim sua representação e tornando profissional nossa missão. A representação da Confederação Nacional de Engenheiros Agrônomos é hoje minha principal ocupação, embora ainda exerça a presidência da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Ciências Agrárias no Estado de São Paulo (COOTA), visando a empregabilidade dos profissionais da área. Fundei e presidi ainda o Sindicato doa Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo, pois ainda não tínhamos esta representação para tratar de nossas relações trabalhistas.

O principal desafio nas três entidades é conscientizarmos os engenheiros agrônomos de maior participação nas entidades, fortalecendo-as e facilitando nossa missão de valorizar o profissional que tanto fez, faz e fará pelo nosso Brasil e é tão pouco reconhecido e valorizado pela sociedade.

Profissionais com plena consciência de cidadania tanto política como profissional, para bem representarmos nossa profissão. Somos seres gregários e precisamos aprender a viver e agir coletivamente nas diferentes formas de organização social que o país oferece. Não cabe mais o levar vantagem em tudo. Precisamos aprender a levar vantagem a todos como forma de participação e valorização profissional.

Entrevista concedida à Ana Carolina Miotto

Estagiária de Jornalismo

27/10/11