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AGROdestaque entrevista Luis Carlos Guedes Pinto, engenheiro agrônomo (F-1965)
08/10/2010 - Por alicia nascimento aguiarAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Engenheiro Agrônomo, graduado pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo (1965). Doutorou-se pela mesma Escola, em 1973. Fez estudos de pós-doutorado na Universidade de Córdoba (Espanha) em 1991. Principais funções exercidas: Professor Titular de Economia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), de 1983 a 2003; docente na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1966/1969) e na Universidade de Brasília (1976/1982); membro do Grupo de Implantação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); pró-reitor de Desenvolvimento Universitário da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), de 1998 a 2001; presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), de janeiro de 2003 a dezembro de 2004; secretário-executivo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, de dezembro de 2004 a junho de 2006; Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de junho/2006 a março/2007; vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, desde julho 2007.
Que tipo de profissional o seu mercado espera?
O profissional deve possuir uma visão globalizada e sistêmica dos mercados. Deve conhecer tanto das questões internas do agronegócio brasileiro quanto das discussões envolvendo o mercado internacional. É fundamental que conheça os diferentes elos das cadeias produtivas e a complexidade das relações estabelecidas entre os agentes. É imprescindível que o profissional busque, de forma permanente, ações de capacitação e atualização de conhecimentos. Além disso, deve investir no aprofundamento das questões que envolvem a gestão financeira do negócio (custos de produção, receitas, mitigação de riscos), a preservação ambiental, a certificação da produção, as relações contratuais e a organização da cadeia produtiva. Por fim, deve priorizar uma atuação prospectiva de futuro, contemplando a análise dos desafios e das oportunidades do mercado nacional e internacional.
De que forma a aproximação entre as instituições financeiras e os produtores agrícolas contribui para o desenvolvimento do agronegócio no País?
A aproximação contribui para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, na medida que permite que os produtores rurais tenham acesso aos recursos do crédito rural, com taxas de juros e prazos de pagamento favoráveis. Os recursos do sistema nacional de crédito rural constituem-se em importante fonte de financiamento dos produtores rurais, sendo utilizados para o custeio da produção, o apoio à comercialização e a realização dos investimentos destinados à aquisição/modernização de máquinas, equipamentos e instalações.
Além de suprir a demanda de crédito do segmento agropecuário, as instituições financeiras podem desempenhar um importante papel no processo de disseminação dos instrumentos de proteção da renda e conscientização dos produtores rurais. O estímulo à contratação tanto do seguro da produção quanto do seguro de preço contribui de forma decisiva para minimizar a volatilidade de renda, garantindo condições mínimas de sustentação aos produtores e favorecendo o crescimento do agronegócio brasileiro.
Entrevista consedida à Alicia Nascimento Aguiar
MTb 32531