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AGROdestaque entrevista Manoel Ortolan, engenheiro agrônomo (F-1969)

08/10/2010 - Por caio albuquerque
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Engenheiro Agrônomo formado em 1969. Logo após a formação acadêmica trabalhou na Copersucar, onde permaneceu até fevereiro de 1972. Após, atuou na Canaoeste durante seis meses. Desligou-se da Canaoeste para assumir a gerência da Fazenda Pouso Alegre em Goiás, onde permaneceu até julho de 1975, quando retornou a Canaoeste para trabalhar como gerente do Departamento Técnico, função na qual atuou até fevereiro de 2.000. Neste mesmo ano e mês, assumiu a presidência da Canaoeste, cargo que ocupa até hoje. De março de 2.001 a março de 2007, foi presidente da Orplana. Ao longo desse tempo atuou como membro de várias entidades. Hoje, é diretor da Copercana e SicoobCocred, segundo vice-presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, faz parte do Conselho Deliberativo da Abag-RP, membro do Cosag e da Fiesp.

Que tipo de profissional o seu mercado espera?
O jovem que opta por realizar o curso de Engenharia Agronômica deve ter uma motivação muito grande para tratar com "as coisas da terra" de uma forma direta, mas as atividades da profissão vão muito além dos tratos com lavouras e pecuária. O campo de atuação do engenheiro agrônomo engloba toda a produção agropecuária, defesa fitossanitária, construções rurais, mecanização agrícola, agronegócio, planejamento rural, gestão de propriedades e meio ambiente.
Como em boa parte das profissões, a área ambiental vem ganhando espaço. A intensificação do processo produtivo, a escassez de áreas para ampliar a produção, a geração de efluentes e resíduos devido ao processo produtivo agropecuário e as agroindústrias acabam por gerar grandes problemas ambientais que o profissional da agronomia deverá estar apto a enfrentar.
O saneamento rural, os avanços na agricultura de precisão com aplicação das técnicas do geoprocessamento e os produtos geneticamente modificados exigem uma certa mudança no perfil de atuação e por isso o engenheiro agrônomo tem de estar sempre bem informado sobre todos os avanços tecnológicos.

Aponte mecanismos estratégicos para o futuro dos principais produtos básicos da nossa economia regional - cana, açúcar e etanol.
Combustíveis renováveis são os novos paradigmas do agronegócio mundial e têm gerado uma euforia sem precedentes. Para o Brasil, firmar-se como liderança global neste setor é preciso demanda, competitividade e sustentabilidade. Na área da competitividade, o problema mais imediato é a necessidade de unificar a alíquota do ICMS em todo o território nacional, estabelecendo um tratamento para os combustíveis renováveis semelhante ao hoje conferido ao óleo diesel e ao gás natural veicular. A expansão da produção, nos próximos anos, exige esforços redobrados para melhorar a infra-estrutura do País por meio da construção de alcooldutos e da integração dos diferentes modais logísticos. Na área social, a agenda passa pelo cumprimento rigoroso da legislação trabalhista vigente, pela requalificação de trabalhadores por conta do crescimento do corte mecanizado e pela capacitação de fornecedores e profissionais de nível médio e superior.
O Brasil precisa adotar uma ação protagônica nas discussões com governos, empresários e ONGs sobre os problemas de aquecimento global, mudança climática, uso de créditos de carbono, economia de recursos naturais, biotecnologia e outras pautas globais, incluindo o debate sobre mecanismos apropriados de certificação socioambiental.

Entrevista concedida à Caio Albuquerque
MTb30356
03/12/2010
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