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AGROdestaque entrevista Maria Cecília Wey de Brito, engenheira agrônoma (F-1982)

24/02/2012 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação Profissional
Após formar-se, fez mestrado em ciências ambientais pela USP e vários cursos. Permaneceu um ano no Canadá por meio do International Development Research Centre - Pearsonh Fellowship Program (IDRC), programa voltado para servidores públicos. Em seguida, foi para o Japão estudar conservação e áreas protegidas por meio da Japan International Cooperation Agency (JICA). Sua vida profissional começou no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Trabalhou na Superintendência de Desenvolvimento do Litoral Paulista (SUDELPA), atuando na regularização fundiária de posseiros e índios Guarani e na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, onde ocupou várias posições. Foi diretora do Núcleo Picinguaba do Pq, estadual da Serra do Mar, coordenadora do Programa Estadual de Biodiversidade, diretora geral do Instituto Florestal, diretora executiva da Fundação Florestal e coordenadora de licenciamento ambiental. No governo federal, foi secretária nacional de biodiversidade e florestas. Fora do governo, deu aulas de Gestão Ambiental e Ecoturismo no SENAC, foi coordenadora da Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, da SOS Mata Atlântica e Conservation International, e foi assessora da legislatura do Deputado Federal Fabio Feldmann.

A que área ou setor se dedica atualmente? 
Trabalho na área ambiental, que tem sido cada vez mais valorizada em todas as suas facetas. No momento, sou secretária executiva da WWF-Brasil. Coordeno vários projetos de conservação em áreas como clima, educação, transformação de mercados, certificação florestal, restauração e políticas públicas.

Quais os principais desafios desse setor?
O fortalecimento do mesmo, de modo que o tema "ambiente" para que seja tratado de forma transversal por todas as áreas. Precisamos mudar a visão das empresas que acreditam que ter um departamento de meio ambiente, não importa o que ele faça, é suficiente para lidar com todas as questões que existem nesse setor. Também é importante a conscientização de que está área de atuação não é apenas dos ambientalistas - é um dever de todos.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
Com uma boa formação, capacidade de reflexão e de propor de mudanças. Pessoas com sensibilidade e arrojamento. É preciso ter um vínculo profundo com a área ambiental, pois os salários ainda não são muito expressivos.

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