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AGROdestaque entrevista Mateus Figueiredo Santos, engenheiro agrônomo (F-2002)

07/02/2014 - Por raiza tronquin
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Formou-se em Engenharia Agronômica em 2002. Fez Doutorado Direto pelo Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas (PPG-GMP) da ESALQ. Em 2008, iniciou sua carreira profissional como pós-doutor no Departamento de Genética (LGN) da mesma instituição. Neste período desenvolveu estudos de aplicação de marcadores moleculares no melhoramento do milho. No final de 2010 entrou na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde atua até hoje como pesquisador em melhoramento de plantas.

Fale um pouco sobre suas atribuições na Embrapa
Na Embrapa, lido especificamente com o melão e a melancia. A principal atribuição da área que atuo é o desenvolvimento de cultivares adaptados às condições tropicais brasileiras. Nossa prioridade é oferecer ao produtor brasileiro cultivares produtivos e tolerantes aos estresses bióticos e abióticos, visto que a maioria dos cultivares utilizados atualmente são pouco adaptados às nossas condições.

Utilizando-se um cultivar produtivo e tolerante a diferentes estresses, é possível contribuir para a adoção da agricultura sustentável, que preconiza a utilização de práticas culturais com menores impactos ambientais, sociais e econômicos.

Quais os principais desafios desse setor?
Nosso grande desafio é o combate às perdas da produção potencial. As perdas advêm dos diferentes estresses que acometem as culturas no campo e das práticas de colheita, pós-colheita, até a comercialização. Então, estabelecer o foco dos programas de melhoramento é desafiador e ao mesmo tempo estimulante.

Outro desafio é a reversão da tendência de monopolização do mercado de sementes, que deixa o produtor a mercê de poucas empresas, desfavorecendo sobremaneira este elo da cadeia de produção. Um dos papéis da nossa empresa é dar mais opções ao produtor.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado de sementes está cada vez mais globalizado. Para atuar neste setor, o profissional deve estar preparado para as exigências do mercado global, buscando conhecimento de idiomas e habilidade em se relacionar com grupos de pesquisa nacionais e internacionais, por exemplo.

O profissional deve ter uma sólida formação em genética, métodos de melhoramento, estatística e experimentação. Atualmente, novos métodos de seleção com base no genoma das plantas e seus metabólitos têm revolucionado o melhoramento de plantas e é fundamental que a ESALQ continue preparando os seus alunos para este novo cenário.
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