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AGROdestaque entrevista Mauricio Mendes, engenheiro agrônomo (F-1979)
06/09/2013 - Por raiza tronquinAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Atuação profissional
Formado em Engenharia Agronômica em 1979, fez pós-graduação em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, mantida pela Fundação Getulio Vargas (FGV-EASP).
Após a graduação, passou a atuar com projetos agrícolas, em uma época considerada promissora devido o grande número de agrônomos contratados por bancos e empresas de consultoria. Trabalhou na PlantaRural até 1984, quando decidiu montar o próprio negócio, abrindo a Mendes & Scotoni Projetos e Consultoria. Até 2000, por meio desta empresa, elaborou e executou dezenas de projetos na área de fruticultura, com ênfase em citricultura, além de projetos com dendê, seringueira e outros.
Em 1995 iniciou parceria com a FNP Consultoria, o que resultou na criação do Agrianual, referência em estatística e informações para a agricultura. Em 2000 associou-se em definitivo à FNP, assumindo a diretoria comercial e de marketing. Em 2005 a empresa foi adquirida pelo grupo Informa e transformou-se em Informa Economics FNP. Neste momento assumiu o cargo de CEO da empresa, onde permanece até hoje.
Como atuou como consultor para citricultura desde que se formou, ingressou no Grupo de Consultores em Citros (GCONCI). Em 2010, foi eleito presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A), cujo cargo já completa a segunda gestão.
A que área se dedica atualmente?
Na Informa Economics FNP, atuo na área de publicações (anuários, boletins e relatórios de mercado), previsão de safras, pesquisa de mercado, projetos e consultoria para as principais culturas agrícolas e atividades pecuárias. Pela ABMR&A, atuo na comunicação e marketing do setor Agro.
Considero essas duas áreas muito importantes, já que a geração e a análise de informações levam subsídios aos produtores e empresas que atuam no setor, fornecendo-lhes base para as suas decisões de curto e longo prazo.
Nosso trabalho tem dois caminhos diferentes, sendo o marketing que leva informações e tecnologias das empresas para o produtor, bem como o que leva as marcas do produtor e da agroindústria para o consumidor final, nas cidades. Além disso, colaboramos para oferecer o que o setor Agro tem de bom para a sociedade em geral.
Quais os principais desafios desse setor?
A informação de boa qualidade é fundamental para o nosso setor, pois as entidades privadas, como a Informa Economics FNP, têm o desafio de complementar informações e estatísticas que não são realizadas pelo governo brasileiro ou que chegam com muito atraso. Na área de marketing, o setor ainda investe pouco se considerarmos a importância econômica que tem.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
Acredito que as escolas de ciências agrárias bem estruturadas, como ESALQ, preparam bons profissionais na área de informação e consultoria. Mas isso não ocorre na maioria das escolas, pois nem todas têm bons departamentos de economia, administração e finanças.
Quanto ao marketing e comunicação, o preparo do profissional é ainda mais deficiente. A despeito de que os departamentos de marketing e comunicação das grandes empresas de produção de insumos e equipamentos têm profissionais de ciências agrárias, as faculdades não tem cursos na área. A ESALQ é uma exceção.
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naloxone vs naltrexoneFormado em Engenharia Agronômica em 1979, fez pós-graduação em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, mantida pela Fundação Getulio Vargas (FGV-EASP).
Após a graduação, passou a atuar com projetos agrícolas, em uma época considerada promissora devido o grande número de agrônomos contratados por bancos e empresas de consultoria. Trabalhou na PlantaRural até 1984, quando decidiu montar o próprio negócio, abrindo a Mendes & Scotoni Projetos e Consultoria. Até 2000, por meio desta empresa, elaborou e executou dezenas de projetos na área de fruticultura, com ênfase em citricultura, além de projetos com dendê, seringueira e outros.
Em 1995 iniciou parceria com a FNP Consultoria, o que resultou na criação do Agrianual, referência em estatística e informações para a agricultura. Em 2000 associou-se em definitivo à FNP, assumindo a diretoria comercial e de marketing. Em 2005 a empresa foi adquirida pelo grupo Informa e transformou-se em Informa Economics FNP. Neste momento assumiu o cargo de CEO da empresa, onde permanece até hoje.
Como atuou como consultor para citricultura desde que se formou, ingressou no Grupo de Consultores em Citros (GCONCI). Em 2010, foi eleito presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A), cujo cargo já completa a segunda gestão.
A que área se dedica atualmente?
Na Informa Economics FNP, atuo na área de publicações (anuários, boletins e relatórios de mercado), previsão de safras, pesquisa de mercado, projetos e consultoria para as principais culturas agrícolas e atividades pecuárias. Pela ABMR&A, atuo na comunicação e marketing do setor Agro.
Considero essas duas áreas muito importantes, já que a geração e a análise de informações levam subsídios aos produtores e empresas que atuam no setor, fornecendo-lhes base para as suas decisões de curto e longo prazo.
Nosso trabalho tem dois caminhos diferentes, sendo o marketing que leva informações e tecnologias das empresas para o produtor, bem como o que leva as marcas do produtor e da agroindústria para o consumidor final, nas cidades. Além disso, colaboramos para oferecer o que o setor Agro tem de bom para a sociedade em geral.
Quais os principais desafios desse setor?
A informação de boa qualidade é fundamental para o nosso setor, pois as entidades privadas, como a Informa Economics FNP, têm o desafio de complementar informações e estatísticas que não são realizadas pelo governo brasileiro ou que chegam com muito atraso. Na área de marketing, o setor ainda investe pouco se considerarmos a importância econômica que tem.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
Acredito que as escolas de ciências agrárias bem estruturadas, como ESALQ, preparam bons profissionais na área de informação e consultoria. Mas isso não ocorre na maioria das escolas, pois nem todas têm bons departamentos de economia, administração e finanças.
Quanto ao marketing e comunicação, o preparo do profissional é ainda mais deficiente. A despeito de que os departamentos de marketing e comunicação das grandes empresas de produção de insumos e equipamentos têm profissionais de ciências agrárias, as faculdades não tem cursos na área. A ESALQ é uma exceção.