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AGROdestaque entrevista Natalia Xavier, cientista de alimentos (F-2011)

20/09/2013 - Por raiza tronquin
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Formou-se em Ciências de Alimentos, em 2011. Durante a graduação fez iniciação cientifica no Laboratório de Higiene e Laticínios, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), sob a orientação do professor Ernani Porto. Participou do Grupo de Extensão em Segurança dos Alimentos (GESEA), sob coordenação da professora Gilma Lucazechi, e fez estágio no MarkESALQ com o professor Eduardo Spers do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES). Paralelamente participou da Gestão Centenária do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz (CALQ) e também do Centro Acadêmico de Ciências dos Alimentos (CACAL), onde esteve envolvida em diversos eventos.
Em 2011 entrou para a Diretoria da Associação dos Profissionais Cientistas de Alimentos (APCAL) e atualmente trabalha no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da PepsiCo.

A que área se dedica atualmente?
Trabalho na área de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos, mais especificamente a Snacks Salgados, atendendo tanto o Brasil como a América Latina. Diariamente atuo com pesquisas relacionadas aos novos produtos e também atividades de monitoramento dos já existentes no mercado.
Parte do meu trabalho inclui geração de dados e  conhecimentos relacionados à ciência, inovação e busca de novas tecnologias em alimentos. Há também muita dedicação para as atividades orientadas ao futuro e às tendências mundiais de consumo de alimentos, com foco naqueles de maior saudabilidade. A importância dessas atividades para o mercado inclui, entre outras coisas, constante aprimoramento dos produtos com ganho em diversidade de sabores, variedades, atendimento aos diferentes grupos de pessoas, potencialização da qualidade etc.

Quais os principais desafios desse setor?
Os desafios do setor permeiam a produção de alimentos diferenciados de maneira responsável, saudável e segura, em busca de um entendimento profundo do mercado e do consumidor, visando produtos que se adiantem às suas necessidades, expectativas e desejos. Muitos dos nossos desafios também se relacionam a superar nós mesmos naquilo que fazemos, visto que o setor de Pesquisa e Desenvolvimento exige muito estudo, know-how, resiliência e interdisciplinaridade.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
Espera pessoas empenhadas e que acreditem plenamente naquilo que fazem. Um profissional que esteja ciente de sua responsabilidade e propósito: alimentar pessoas. Comprometimento, inspiração, busca ininterrupta por conhecimento, foco e paixão pela sua área de atuação são características essenciais e indispensáveis para esse mercado de alta oferta para profissionais cada vez mais diferenciados, bem preparados e competitivos.
Além de excelente formação acadêmica, faz-se imprescindível uma postura multidisciplinar que compreende que o alimento é apenas o produto final desse grande todo. E de resto, todas as características que se espera de qualquer profissional, independente da formação, são pró-atividade, ousadia, curiosidade e foco no objetivo de sempre fazer o seu melhor.

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