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AGROdestaque entrevista Otávio Lemos Melo Celidonio, engenheiro agrônomo (F-2005)

19/10/2012 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Após formar-se, concluiu o MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi contratado como gestor de uma das fazendas do grupo Mate Laranjeira Mendez, no Paraguai. Ao desligar-se do grupo, ingressou, como analista da bovinocultura de corte, no Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), principal instituto de levantamento de dados e análise do mercado agropecuário de Mato Grosso. Atualmente é mestrando pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) em Engenharia de Produção.

Descreva as atribuições pertinentes ao cargo que ocupa no IMEA. 
Desde junho de 2010 ocupo o cargo de superintendente do IMEA. Como executivo do instituto, além das atividades administrativas, sou responsável por acompanhar e orientar tecnicamente todos os trabalhos desenvolvidos pela equipe, seja no desenvolvimento de trabalhos de rotina, como os boletins semanais, seja na elaboração de estudos e projetos diversos para as entidades mantenedoras do IMEA.

Qual a importância do instituto para o mercado?
O instituto não tem fins lucrativos, foi criado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e recebe apoio financeiro das principais associações de produtores do Estado como a Aprosoja, a Ampa e a Acrimat. Por isso, a importância do IMEA está na democratização das informações do agronegócio. Realizamos uma série de estudos e projetos com intuito de fomentar novos negócios e subsidiar nossos mantenedores na busca de políticas adequadas para o agronegócio.

Quais os principais desafios desse setor?
Como lidamos com toda agropecuária, diria que o maior desafio ainda é a gestão. Apesar de algumas cadeias terem um nível de governança melhor que outras, a natureza do negócio e o modelo familiar de gestão ainda dificultam essa evolução. A consequência da má gestão gera grandes impactos, não apenas para o bolso de cada produtor. A má administração dos recursos humanos e de produção pode condenar indevidamente tecnologias. Além disso, essa ausência prejudica o processo e sucessão familiar, que já vem sendo apontado como um gargalo para a sustentabilidade do setor no país.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado está cada vez mais exigente, mas, se tivesse que destacar duas qualidades desejadas para a nossa área de atuação, com certeza seriam a criativa e visão estratégica. Acredito que, com a globalização, o acesso à informação deixou de ser um grande diferencial, mas uma boa visão estratégica para identificar o problema correto e capacidade criatividade para buscar a melhor solução.

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