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AGROdestaque entrevista Patrícia Milan, engenheira agrônoma (F-2004)

20/12/2012 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Após formar-se, realizou mestrado em Economia Aplicada na ESALQ e MBA em Gestão Empresarial e Inovação na B.I. International. Iniciou a carreira no setor de máquinas e implementos agrícolas ao trabalhar na área de logística da Case IH. Adquiriu experiência profissional no mercado financeiro atuando na Superintendência de Agronegócio do Banco Santander, na análise de produtos financeiros para crédito agropecuário e como trader de commodities no mercado local e internacional pelo banco Itaú. Trabalhou com consultoria em marketing e estratégia em cadeias do agronegócio pela Markestrat, na gestão e desenvolvimento de pesquisas e projetos customizados. Atualmente é diretora executiva da Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG/RP).

Quais as suas principais atribuições como diretora executiva da ABAG/RP?
A ABAG é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 2001 por empresários dos mais diversos segmentos agroindustriais da região, com a missão de integrar, fortalecer e valorizar institucionalmente o agronegócio e ampliar a participação do setor em atividades sociais, educacionais e culturais. Meu papel é representar a ABAG/RP perante a sociedade e o governo. Sou responsável pela gestão, nas diversas esferas de atuação da Associação: programas sociais e educacionais, promoção e participação em fóruns e debates, apoio e desenvolvimento de estudos técnico-científicos e fornecer suporte aos associados em suas demandas. As ações tem o objetivo revelar a importância do agronegócio para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região e do Brasil, buscando o alinhamento com outras entidades regionais e nacionais a partir da discussão sobre assuntos de interesse do agronegócio e da sociedade, por meio de seminários, palestras e workshops.

Quais os principais desafios desse setor?
Nesse momento em que as discussões sobre meio ambiente estão acaloradas e dividem opiniões, representar institucionalmente o agronegócio na região de Ribeirão Preto (SP) é um desafio em si diante da sua importância econômica e estratégica para o crescimento da região, impactando diretamente na perspectiva de futuro, qualidade de vida e bem estar da sociedade. Torna-se, portanto, premente a comunicação com a sociedade e o governo e a compreensão pelos mesmos de como o agronegócio se insere nesse cenário. Para isso, é fundamental que se resgate e incorpore no conhecimento coletivo a interação e interdependência campo-cidade, uma informação que se perdeu ao longo dos anos com a concentração da população na cidade.

Que tipo de profissional esse mercado espera? 
O profissional deve apresentar conhecimentos em agronegócio, macroeconomia e legislação ambiental e ser capaz de compreender a dinâmica das cadeias agroindustriais e sua interação com os demais setores da economia, com a sociedade e com o governo. É preciso competência em gestão administrativa e desenvolvimento de projetos, além de uma visão estratégica para que os esforços e recursos sejam empreendidos em ações que atingirão seu objetivo. A habilidade para se comunicar com diferentes públicos também é fundamental para transmitir a informação, conceitos e valores desejados.

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