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AGROdestaque entrevista Paulo Henrique Groke Junior, engenheiro florestal (F-1982)

16/11/2010 - Por alicia nascimento aguiar
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Desde o ingresso na ESALQ, em 1979, sempre esteve à serviço da busca de compatibilização entre a atividade de produção e a conservação ambiental. Já trabalhou na Acesita (hoje Arcelor Mittal), Suzano Papel e Celulose e, hoje, é diretor de projetos ambientais do Instituto Ecofuturo. Tem como focos de trabalho o manejo florestal conservacionista; a gestão de áreas protegidas, como forma de potencializar o seu valor ambiental, a geração de recursos financeiros e a integração com as comunidades do entorno; o planejamento ambiental, notadamente com a recomendação de técnicas que tenham como objetivo a minimização dos impactos ambientais e sociais advindos da implantação e manejo das plantações florestais; o desenvolvimento de políticas que sirvam de arcabouço para planos de sustentabilidade empresarial.

Que tipo de profissional o seu mercado espera?
É fundamental que o profissional possua uma visão de mundo expandida. Na minha área de atuação, ao conhecimento técnico e eficiência em gestão, devem estar associados o entendimento do conjunto de relações que afetam a sustentabilidade do planeta e do negócio. Saber olhar como cada detalhe, como cada decisão no campo tático afeta o todo, é uma característica profissional e humana indispensável.

A sustentabilidade empresarial passa hoje pelo emprego de estratégias que minimizem o impacto ambiental? 
Creio que seja impossível pensar a empresa e o planeta de outra forma que não seja pelo emprego dessas estratégias. É fato que a sociedade moderna vem causando uma tremenda descapitalização dos recursos da Terra e, se desejamos perpetuar os processos de produção, prestação de serviços assim como as relações comerciais, será necessário adotarmos uma nova lógica econômica. A chamada "economia de baixo carbono", assim como a valorização e o pagamento pelos serviços ambientais são componentes importantes desta nova estratégia.

Entrevista concedida à Alicia Nascimento Aguiar
MTb 32531
16/11/2010
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