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AGROdestaque entrevista Renato Beozzo Bassanezi, engenheiro agrônomo (F-1992)

28/06/2013 - Por raiza tronquin
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional

Formou-se engenheiro agrônomo pela ESALQ em 1992 e, em seguida, fez seu mestrado (1996) e doutorado (2000) em Agronomia, na área de concentração em Fitopatologia, também pela ESALQ. Teve como orientadora a professora Lilian Amorim, do Departamento de Fitopatologia e Nematologia (LFN). Terminado o doutorado, ingressou no Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), onde permanece até hoje.

A que área ou setor se dedica atualmente?

Atualmente ocupo o cargo de pesquisador científico no Fundecitrus, onde sou responsável por pesquisas na área de Epidemiologia e Controle de Doenças dos Citros, com ênfase na leprose, cancro cítrico, morte súbita dos citros, pinta preta, huanglongbing e CVC. Além de fazer pesquisas próprias, sou responsável por encontrar e estimular a realização de trabalhos em doenças de citros por pesquisadores de outras instituições (ESALQ, CEPEA, Unesp, Embrapa, USDA, UFL) no Brasil e no Exterior. Também respondo pela divulgação dos resultados das pesquisas aos citricultores e coordeno o Mestrado Profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros no Fundecitrus.

Quais os principais desafios desse setor?

A citricultura encontra desafios na área de produção e de comercialização. Entretanto, um dos seus maiores gargalos para aumento de produtividade e sustentabilidade é a ocorrência de várias pragas e doenças altamente importantes que podem, certamente, comprometer a posição de destaque da citricultura brasileira frente aos seus concorrentes. Devemos procurar maneiras mais sustentáveis de controlar estes problemas pela racionalização do uso de defensivos agrícolas e pelo melhoramento genético na busca de variedades comerciais resistentes.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

A citricultura espera um profissional de visão holística, de excelente formação fitotécnica e também econômica. O profissional, nesta área, deve ser dinâmico e atualizado, saber sobre tudo, ser curioso e estar a par de todas as novidades disponíveis. Deve ter critério para discernir o que é bom e ter embasamento do que é lenda, boato ou “achismo”.
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