Blog Esalqueanos

AGROdestaque entrevista Ricardo Eugenio Cassamassimo, engenheiro florestal (F-2002)

05/04/2013 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

3355 views 0 Gostei 0 Não gostei

cialis pillola

cialis generico 10 mg prezzo
Atuação profissional

Após formar-se, durante o período do mestrado, enquanto bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), contribuiu com o laboratório de resíduos de pesticidas da ESALQ, dissertando sobre a mobilidade dos herbicidas glifosato e oxifluorfen em um solo manejado no sistema de cultivo mínimo e florestado com Eucalyptus. Após o mestrado foi convidado a trabalhar no Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA), no setor de certificação Florestal Forest Stewardship Council (FSC), em Piracicaba. Em 2006 trabalhou na Suzano Papel e Celulose, na área de meio ambiente, onde foi gerente de silvicultura. Permaneceu por três anos na área florestal e liderou equipes nas áreas de silvicultura, comercialização de madeira e terras. Desde 2010 atua como gerente de relações institucionais na Suzano Papel e Celulose e é gerente na unidade Mucuri, e no escritório em Salvador.

A que área se dedica atualmente? 

Desde outubro de 2010 atuo como gerente de relações institucionais na Suzano Papel e Celulose e sou gerente na unidade Mucuri, localizada no extremo sul da Bahia, e como gerente do escritório em Salvador. Lidero processos relacionados a negociações com o governo a nível municipal, estadual e federal, ministério público entre outros. Atuo também no cenário político de Salvador como vice-presidente da Associação das empresas de base florestal da Bahia (ABAF), diretor financeiro do Sindicato das Indústrias do Papel, Celulose, Papelão e Pasta de Madeira (SINDPACEL) do estado da Bahia e membro titular do conselho de maio ambiente deste estado.

Quais os principais desafios desse setor?

Os desafios do setor de papel e celulose no Brasil estão relacionados a atender a crescente demanda destes produtos, respeitando as leis, o meio ambiente e a sociedade, mantendo a indústria brasileira competitiva com foco na gestão de custos e na produtividade. No campo ambiental, apesar da evolução nesse sentido, o setor precisa se livrar da fama de poluidor, o famigerado “deserto verde”. Os desafios produtivos estão ligados à engenharia genética, o que leva a um complexo ambiente potencialmente conflituoso com algumas ONGs internacionais. É necessário buscar excelência nas operações para diminuir a vulnerabilidade do negócio a fatores externos como, por exemplo, crises dos mercados europeu e americano. Além disso, a grande quantidade de terra que o setor engloba, o torna um alvo fácil para invasões e ataques de grupos sociais como o MST, Via Campesina, entre outros.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

O mercado de papel e celulose espera um profissional que se adapte rapidamente a cultura das organizações, que tenha alta mobilidade, que possa realizar funções multidisciplinares, com boa formação universitária e que fale mais de um idioma, preferencialmente inglês. Há ainda uma demanda nas empresas de especialistas de determinadas áreas, onde, apesar de estarem em menor número, têm tido razoável reconhecimento financeiro, porém me parece que o mercado florestal têm atribuído cargos de gestão, e mais oportunidades, para profissionais mais versáteis com maior capacidade de gestão de pessoas para o resultado.
PUBLIQUE NO BLOG!