AGROdestaque entrevista Rodrigo de Araújo Rodrigues, engenheiro agrônomo (F-1997)

Atuação profissional. 
Após formar-se, trabalhou na propriedade rural da família e iniciou a carreira como consultor agronômico em grãos e cereais para produtores de uma cooperativa agrícola do Paraná. Começou como trainee e tornou-se sócio da empresa onde trabalhava. Em 2003, montou sua própria empresa de consultoria agronômica, a Impar Consultoria no Agronegócio. Nesta fase, desenvolveu também uma empresa de vendas de equipamentos e prestação de serviços em agricultura de precisão. Em 2008, fundiu a Impar com a Agrifirma Brasil Agropecuária S/A, onde atua hoje como diretor de operações.

Descreva as atribuições pertinentes ao cargo que ocupa como diretor de operações. 
A Agrifirma compra terras não desenvolvidas e as transforma em áreas agrícolas. Cultivamos soja, milho, algodão e café. Sou responsável por todo o planejamento agrícola da empresa, bem como a interface entre o setor administrativo e nossas fazendas. Neste cargo, as mudanças são muitas e temos que trabalhar para manter o cronograma e o orçamento, por meio de uma gestão flexível e criativa.

Quais os principais desafios desse setor?
Localizar, verificar os títulos dos imóveis, bem como todo o trâmite de licenciamento ambiental é de suma importância para o desenvolvimento do trabalho. Todo o processo de abertura, correção de solo, plantio e condução das lavouras depende de um treinamento constante de nossa equipe. O processo de gestão, contabilidade, RH, legal e financeiro tem que estar todo em ordem, com documentos bem originados dentro de nossas fazendas, uma vez que a empresa tem uma governança corporativa de empresa de capital aberto.

Que tipo de profissional esse mercado espera? 
O mercado precisa de um profissional com ferramental técnico apurado, visão abrangente de finanças e gestão, boa capacidade de comunicação com pelo menos inglês e espanhol, além de disposição à adaptação às diferentes culturas.