AGROdestaque entrevista Rubens Caldeira Monteiro, gestor ambiental (F-2005)

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Após se formar em Geologia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 1997, Rubens pós-graduou-se em Docência no Ensino Superior pela Universidade Metodista (Unimep) e doutorou-se em Geociências e Meio Ambiente pela Unesp em 2003. Na ESALQ, formou-se no curso de Gestão Ambiental em 2005.

Fez vários estágios, começando na Unesp pela iniciação científica CNPq/PIBIC em 1995 e pelo Programa Especial de Treinamento PET/CAPES em 1997. Em 2000 estagiou na Universidad de Huelva (Huelva/Espanha) e, em 2004, na University of North Carolina, em Chapel Hill nos Estados Unidos. Também fez estágios no Núcleo de Pesquisas Geológicas da USP (Nupegeo) e na Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna. 

Atuou como professor voluntário na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, em um grupo de pesquisa e docência em Geoepidemiologia. Trabalhou com avaliação de recursos minerais ferroso na Companhia Vale do Rio Doce e com prospecção e pesquisa de minério de ferro na Sul Americana de Metais S/A da Votorantim Novos Negócios, em Minas Gerais. Desde 2009, é geofísico de reservatórios da Petrobrás.

Atualmente atuo como Geofísico de Reservatório na Petrobrás. Faço modelagem geofísica de reservatório de petróleo e gás e analiso cenários. As atribuições do meu cargo envolvem a modelagem geofísica de reservatórios, desde o planejamento de aquisição e processamento de dados sísmicos até a caracterização de reservatórios. Esta é a área que, junto com a geologia e a engenharia de reservatórios, planeja a produção de um reservatório de óleo e gás. A partir desse plano de desenvolvimento de um reservatório ou de sua recuperação melhorada são delineados os projetos em óleo e gás.

Otimizar custos e manter-se atualizado nas novas tecnologias em geofísica de reservatórios.

Um profissional que procure desenvolver aspectos de competência (teoria e técnica), habilidade (experiência) e atitude (relação pessoal), que esteja sintonizado com as novas tecnologias e softwares especializados. Também é importante ter inglês fluente, dado a necessidade constante de contato com pesquisadores do mundo todo e viagens ao exterior.

Entrevista concedida à Ana Carolina Miotto

Estagiária de Jornalismo

02/09/11