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AGROdestaque entrevista Sara Ribeiro Mortara, bióloga (F-2008)

23/09/2011 - Por ana carolina miotto
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Atuação Profissional
Após a graduação, mudou-se para Ilhéus, no sul da Bahia, onde fez mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Lá, trabalhou, durante dois anos, com Ecologia vegetal, plantas epífetas em áreas de florestas montanas, e com Ecologia de Comunidades, aplicado na região de florestas montanas. Voltou para Piracicaba, no começo de 2011 e, atualmente, faz parte do Projeto Ponte, programa de extensão de ensino de Ciências em escolas públicas do município.

Por que você foi para Ilhéus?
Por ser um lugar com Mata Atlântica e uma área com oportunidades de trabalhar em conservação. No sul da Bahia, a ecologia e conservação têm muito potencial, por ter vários remanescentes e pouco profissional trabalhando. Voltei para Piracicaba, em 2011, pensando em continuar na Universidade, quando surgiu essa oportunidade do Ponte.

Como é seu trabalho no Projeto Ponte?
Eu coordeno uma equipe de estagiários - estudantes de graduação - que fazem monitoria em atividades de extensão em escolas públicas. Nós trabalhamos com experimento, saída de campo, de uma maneira lúdica e participativa, mostrando questões de Ciência, Ecologia e Engenharia. Buscamos trabalhar a ciência de forma crítica, pensar em relacionar os conteúdos que eles vêem da sala de aula com questões reais, palpáveis para os estudantes.

O que você pretende para o futuro?
Quero fazer estudos ecológicos que sejam aplicados na conservação. Vou ficar até outubro no Projeto Ponte, fazendo coordenação dessa equipe, mas já estou me afastando para me dedicar ao meu doutorado. Pretendo voltar ao que eu estava fazendo no mestrado, trabalhando com Ecologia de Comunidades. É um mercado que tem espaço para o biólogo, especialmente na área conservação.

Quais as características do profissional para atuar em unidades de conservação, para sair dos centros urbanos e trabalhar com comunidades?
A gente sempre fica nessa dúvida na hora de romper com esse ambiente urbano e ir para as áreas naturais. Na verdade, o desafio é compatibilizar isso, trabalhar com conservação nas áreas naturais com a nossa visão de cidade. De fato, o profissional deve sair da Universidade e consieguir resolver os problemas reais no meio ambiente, usando o conhecimento técnico e científico para solucioná-los de forma mais ágil.

Entrevista concedida à Ana Carolina Miotto
Estagiária de Jornalismo
23/09/11
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