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AGROdestaque entrevista Simone Carolina Bauch, engenheira florestal (F-2002)

13/07/2012 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Após formar-se, realizou o mestrado em economia florestal pela Virginia Technos EUA, o doutorado em economia ambiental e desenvolvimento econômico pela North Carolina State University nos EUA e o pós-doutorado na Noruega, atuando com Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) e projeções de desmatamento. Trabalhou na ONG Imazon, coordenando um projeto de comercialização de produtos florestais não madeireiros, e na implantação do grupo de mudanças do clima. Também trabalhou na ONG Ipam, desenvolvendo estudos de custos de exploração madeireira e manejo florestal. Atualmente é especialista em mudanças do clima no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Brasília, coordenando toda a agenda do Banco nesta área no país.

Quais as atribuições pertinentes ao cargo de especialista em mudanças do clima? Qual a importância delas para o mercado? 
O cargo é bastante amplo e multidisciplinar e envolve a interação com diversos atores e setores. Entre as atribuições estão a prospecção e aprovação de projetos nesta área junto ao governo federal e entes estaduais, a articulação junto às agências de fomento para trabalhar em conjunto em áreas prioritárias e a coordenação e supervisão dos projetos aprovados. Como é uma área bastante nova do BID, meu grupo busca apoiar iniciativas inovadoras e estratégicas que buscam uma maneira de resolver um problema ou programas estratégicos que demonstrem a viabilidade técnica, econômica, ecológica e social de ideias inovadoras. Assim, a importância para o setor está no apoio às iniciativas de mitigação e adaptação que ainda não estão desenvolvidas a ponto de terem apoio do mercado.

Quais os principais desafios desse setor?
Como mudanças do clima é um tema relativamente novo e de interesse geral, este é um setor que está em pleno desenvolvimento. Assim, é preciso se atualizar constantemente, o que exige interação constante com os setores privado e acadêmico. Além disso, é muito importante saber lidar com diferentes atores e saber onde buscar informações necessárias. Como é um setor em grande crescimento, é fácil a expansão das atividades, porém também exige agilidade para acompanhar essas mudanças.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado espera um profissional que tenha força, garra, uma ideia de onde se quer chegar e preocupação ambiental e social constante. É preciso ter iniciativa, correr atrás, ter ideias novas e empatia para ver os problemas alheios. Por fim, é desejável que tenha experiência multidisciplinar, internacional e, principalmente, que goste do que faz. Finalmente, como o uso da terra e o desmatamento são as duas maiores fontes de emissão de carbono no Brasil, essa é uma área de grande potencial para profissionais da ESALQ.

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