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Conspirações em Ottawa (Drepo F70)

03/10/2016 - Por eduardo pires castanho filho
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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A questão do meio ambiente se fortaleceu, e muito, durante o Governo Montoro. Paradoxalmente as críticas passaram a ser mais contundentes do que eram nas administrações anteriores. A participação em organizações internacionais e em fóruns temáticos passou a ser atividade corriqueira no Governo. Nesse panorama inseriu- se o encontro da IUCN em Ottawa, em 1984.

Foram designados dois integrantes da então CPRN, ligada à Secretaria da Agricultura de São Paulo, para participar do evento e fazer uma atualização da atuação das entidades ambientalistas em nível mundial. Lá se foram os dois valentes, que no Aeroporto JFK, em New York ficaram procurando a Pilgrim Air, que os levaria à Ottawa, local da reunião. Para os infortunados descobrirem para onde queriam ir foi um parto, porque a pronúncia era "Ótuua" e até eles entenderem quase perderam o embarque. A tal companhia era constituída de um balcão móvel, que estava escondido minutos antes, e os atendentes que faziam o "checkin", foi constatado depois, eram o comandante e a comissária de bordo do único avião da companhia. Terminado o embarque das bagagens, o comandante "escondeu" o balcão e rumou para receber os passageiros na porta da aeronave, já com outro quepe. Já era uma empresa precursora das atuais "baixo custo"!

Ficaram num hotel no centro, mas absolutamente isolado em Ottawa: as janelas eram duplas e não abriam. Além disso, o trânsito não fazia barulho algum. Aparentemente os carros de lá não tinham buzina.

As reuniões do evento transcorriam naturalmente, mas, tinham um clima de conspiração. Foi se formando ao longo dos dias um "bloco latino americano", meio que liderado por um argentino. A palavra de ordem dita para os dirigentes de recém criadas entidades governamentais ligadas ao meio ambiente era: "Vocês tem que dificultar as coisas. Só assim seremos ouvidos e poderemos influir".

À noite uma característica interessante do Canadá. Na província em que fica Ottawa, Ontário, os bares fechavam às 11 horas, porém, a cidade é gêmea de outra que se chama Hull, em Québec, muito mais liberal, onde os bares ficavam abertos até mais tarde. Era para lá que os integrantes migravam depois dos debates, continuando suas conspiratas.

Durante o encontro foram agendadas reuniões com representantes de organizações oficiais do setor florestal e ambiental do Canadá. O Parque La Gatineau foi visitado e das conversas com seus diretores nasceu a idéia de uma proposta de parques para o Estado de São Paulo, publicada tempos depois.

Terminada a reunião resolveram conhecer Montreal e Toronto. Alugaram um carro em Ottawa e rumaram para a capital cultural do Canadá. Procurando um hotel acabaram acomodados em uma espécie de pousada urbana, onde ofereceram uma cama de casal para a dupla, numa saia justa bastante compreensiva, dados os costumes liberais da cidade.

Rumaram a Toronto de avião, onde foram recebidos pela comunidade lusa da cidade e arriscaram uma caipirinha num dos inúmeros botecos do bairro português.

Daí dirigiram- se de volta à New York onde ficaram num hotel que não tinha portaria e aparentemente era um centro de bandidagem. Tiveram sorte da bagagem não ter sido surripiada. Passeios por NY à noite sempre com a sensação de que seriam assaltados a qualquer momento.

Dia seguinte avião para São Paulo para colocar em prática os "ensinamentos" da viagem.

 

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