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Corrente Esalqueana do Bem - Chamada Geral (Vavá; F66)
08/02/2022 - Por evaristo marzabal nevesAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
Prezado(a) ex-aluno(a), pergunta que não quer calar: Quanto, em valores reais, você onerou a sociedade desde seu ingresso na Esalq até sua formatura? Detalhando: Quantos podem anunciar e listar numa planilha as suas mensalidades sociais numa universidade pública de ensino gratuito, somadas a outras facilidades e oportunidades, sem qualquer ônus individual ou familiar? Quanto a grife ESALQ (glamorosa, por sinal!), reconhecida internacionalmente, não facilitou sua entrada no mercado de trabalho? Uma informação adicional: com base no Anuário Estatístico 2021 da USP e apoiado no orçamento destinado à ESALQ e em número de alunos matriculados, o custo de manutenção mensal do aluno em 2020 ficou, na média, em R$ 5.411,00, não considerando outros benefícios, como diversas bolsas oferecidas.
Neste sentido, temos uma dívida social que deve ser paga com um comportamento cidadão que expresse, individualmente, o sentimento de responsabilidade social e de gratidão. De que forma? Tornando-se um sócio mantenedor da Adealq, uma vez que nossa Associação faz parte do Programa Parceiros da ESALQ.
De saída, em nossas aulas aos ingressantes em Engenharia Agronômica, disciplina Vida Universitária e Cidadania, anunciamos: Neste ambiente, somos todos iguais, dentro das competências de cada um. Não há nenhuma diferença, independentemente da categoria, pois somos mantidos através de uma mensalidade social paga com dinheiro público. Neste sentido, vivendo neste ambiente, por sinal saudável e confortável, nem sempre é possível, mas fica o alerta: devemos abominar bullying, racismo, preconceito, discriminação, segregação, diferenças de gênero e de classe social. Pertencemos a uma universidade pública. Vamos nos respeitar como nós os respeitaremos. Vamos somar esforços, proatividade, ética, resiliência, visão social e ambiental, tolerância e compreensão para reduzirmos os elevados custos sociais; enfim, é o que espera de nós a sociedade que nos mantém.
Vamos nos comprometer e dar continuidade aos ideais educacionais e sacrifícios pessoais e financeiros de Luiz de Queiroz e de Ermelinda Ottoni de Souza Queiroz. Entregar os pontos e perecer, jamais! "Unidos venceremos. Divididos, cairemos" (Esopo). Nesta direção, "somos todos um" na manutenção e continuidade dos ideais de sustentabilidade, socioeconômicos e ambiental do Campus Luiz de Queiroz.
De que forma o(a) ex-aluno(a) pode manifestar seu sentimento de gratidão? Tornando-se um sócio mantenedor da Adealq e, assim agindo, colaborando com a Esalq no oferecimento de mais bolsas de permanência para ingressantes de alunos provenientes de escolas públicas "regularmente matriculados nos cursos de graduação da Esalq, que apresentem e comprovem, por meio de documentos, as suas dificuldades socioeconômicas para se manterem na Universidade". "O processo de seleção da bolsa é operacionalizado pela Seção Técnica de Promoção Social e Apoio Estudantil da Divisão de Atendimento à Comunidade/DVATCOM da Prefeitura do Campus Luiz de Queiroz".
Em seu discurso de posse (26/01 passado), o reitor Prof. Carlos Gilberto Carlotti Jr. anunciou como uma das metas a ampliação e consolidação dos mecanismos de inclusão social. Somos uma universidade pública. Em 2021, a USP registrou o índice de 51,7% de alunos matriculados oriundos de escola pública e, dentre eles, autodeclarados pretos, pardos e indígenas. "Das 10.992 vagas preenchidas, o que representa 98,8% do total, 5.678 são alunos de escolas públicas e, desses, 2.504 são PPI/autodeclarados pretos, pardos e indígenas".
As políticas sociais de inclusão e pertencimento vieram para ficar na universidade. É um caminho sem volta. Tanto assim que, no dia 26/01, posse da nova reitoria da USP, o Prof. Dr. Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, diretor da Faculdade de Direito, na saudação dando as boas vindas em nome do Conselho Universitário, certa altura, pronunciou em seu discurso: "Políticas de inclusão não são filantropia. São instrumentos efetivos para retirar barreiras artificiais e permitir que jovens talentosos acessem, por seus méritos, as melhores universidades e, assim, desenvolvam todo seu potencial. A diversidade é o ambiente fértil para a produção do conhecimento. Esses jovens, vindo de famílias pobres, da escola pública, periféricas, pretos, pardos e indígenas, serão em breve nossos doutores, pesquisadores, docentes, líderes de suas áreas de atuações. Essas políticas, porém, trazem desafios. Temos que seguir nos adaptando, viabilizando a permanência estudantil, bolsas de pesquisa". Abrindo um parêntese para conhecimento do ex-aluno, a nova gestão da USP (26/01/2022 a 24/01/2026) tem como reitor o Prof. Dr. Carlos Gilberto Carlotti Jr. (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/Campus USP - Ribeirão Preto) e como vice-reitora a Profa. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/FFLCH - Campus USP - São Paulo).
Com essa visão social e de solidariedade, como arregimentar e aumentar o número de sócios mantenedores? Visitando o site da Adealq (www.adealq.org.br), por diversos dias, tem-se verificado a existência de cerca de 930 sócios mantenedores. Na tela, no dia 04/02/2022, lê-se: Junte-se aos mais de 928 mantenedores. Pois bem, caro sócio mantenedor, a Chamada Geral (sua missão agora) é atender a Adealq, que solicita: Convide seus amigos de turma e de república a fazerem parte, fazendo a adesão clicando em: TAMBÉM QUERO SER UM MANTENEDOR!
Seguindo, verificará em Destino dos Recursos que 10% são aplicados para Bolsas de Estudos: Programa de Permanência Universitária Valdomiro Shigueru Miyada, alinhado ao Serviço Social do Campus "Luiz de Queiroz" (em 2020 foram 30 bolsas). Continuando: Quero colaborar com R$ 365,00 - Plano Anual ou R$ 32,50 - Plano Mensal.
Para reflexão: Prezado(a) Ex-aluno(a): O que é esta bagatela mensal ou anual diante do elevadíssimo custo social de sua formação acadêmica? Não se esqueça de que a Adealq é a ponte que nos conduz ao apoio e cooperação à gestão do Campus Luiz de Queiroz, fazendo parte do Programa Parceiros da Esalq.
Em meu julgamento, não se associar à Adealq é expressão de elevado sentimento de ingratidão. Não passa de um filho(a) DA Luiz de Queiroz, jamais um Filho(a) DE Luiz de Queiroz e DE Ermelinda Ottoni de Souza Queiroz. Lamentável, não? Prezado sócio mantenedor, compartilhe e repasse este sentimento ao amigo e colega de turma e de república que não tem ciência da missão da Adealq. Um adendo: há também um plano quinquenal de R$ 1.500,00, atualmente com 187 sócios mantenedores.
Quais as vantagens em ser um Sócio Mantenedor? Tem 50% de desconto na Semana Luiz de Queiroz em anos regulares ou 100% no seu quinquênio; descontos em outros eventos da ADEALQ; emblema de mantenedor no site da ADEALQ e assinatura da Revista da ADEALQ (44 edições até o presente). Há tratativas (em andamento) para convênios (desconto de 20%) com rede hoteleira em Piracicaba (Nacional Inn, Class Hotel e Asa Hotel / antiga sede do CALQ, Rua Voluntários de Piracicaba, 429).
Em fins de janeiro estive em nossa sede, com nossa presidente Helena Liva Ribeiro Borges (Troia, F-89). Acabara de fazer um levantamento do número atual de sócios mantenedores, que comemoram seu quinquênio em 2022. Por ordem decrescente: Turma de cinco anos (2017) = nove sócios mantenedores; de 10 anos (2012) = sete; de 15 anos (2007) = 12; de 20 anos (2002) = 38; de 25 anos (1997) = 25; de 30 anos (1992) = 28; de 35 anos (1987) = 38; de 40 anos (1982) = 28; de 45 anos (1977) = quatro; de 50 anos (1972) = zero (não houve formatura neste ano e duas turmas em 1973, dado que em 1969 o curso de agronomia passou para 4,5 anos) e de 55 anos (1967) = sete, totalizando 196 sócios mantenedores. Pouquíssimos, não? Tente contabilizar quantos se graduaram nessas 10 turmas que comemoram seu quinquênio!
Sócio mantenedor que pertence a alguma dessas turmas, mãos à obra! Desde já, como "Todo artista tem que ir aonde o povo está", com argumentos de convencimento, dirija-se a uma "caçada intensiva" junto aos colegas de sua turma que não são ou desconhecem a existência e missão do sócio mantenedor. Assim agindo, unidos e juntos bradaremos: "Vamo que vamo", pois "não há quem possa com a turma nossa". Auxilie a Adealq na sua missão "cumprindo missão vitoriosa".
Finalizando, para reflexão do colega Esalqueano que não é Sócio Mantenedor: Diga-me, quanto você custou para a sociedade em sua trajetória acadêmica, frequentando uma universidade pública de ensino gratuito, reconhecida internacionalmente?