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Esalq estimula programas internacionais para alunos brasileiros e recebe alunos estrangeiros

29/04/2015 - Por jornal de piracicaba, segunda-feira, 27 de abril de 2015
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Originalmente Publicado no Jornal de Piracicaba, 27 de Abril de 2015

Foto: Arquivo Pessoal

Se por um lado a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) incentiva programas internacionais e convênios para receber alunos estrangeiros, do mesmo jeito a universidade o faz com seus alunos brasileiros.

Através de estágio no exterior, cursar créditos em universidades internacionais e até programa de dupla diplomação com a França, a Esalq incentiva alunos a ampliarem seus conhecimentos e ter visões globais.

Este é o tema da reportagem de hoje e que dá sequência à série especial do Jornal de Piracicaba sobre a Esalq.

O estudante da instituição pode realizar estágio no exterior — supervisionado ou profissionalizante — e tem a opção de fazer o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em instituições fora do Brasil.

Segundo a Esalq, a maioria das universidades estrangeiras aceita estudantes internacionais na condição de aluno especial, permitindo que cursem alguns créditos sem ser necessária firmação de convênio.

A Esalq também tem um programa de dupla diplomação com a França que em 2015 completa uma década — o convênio foi assinado em 2005 e já graduou 89 estudantes brasileiros e franceses.

HISTÓRIA — Em 14 de abril de 2005, foi assinado um acordo entre a Esalq e o Institut Nationale Agronomique Paris—Grignon, hoje integrado ao grupo AgroParisTech, e com o Consórcio Fésia, constituído na época por escolas situadas em Angers, Beauvais, Lille, Lyon e Toulouse.

Os primeiros duplos diplomas foram outorgados em janeiro de 2008 a dois estudantes da Esalq e dois franceses.

Nos anos seguintes, foram assinados novos acordos com outras instituições francesas, que envolvem alunos de Engenharia Agronômica e Florestal, Gestão Ambiental e Ciências dos Alimentos.

A mobilidade estudantil anual é expressiva, nos dois sentidos, seja em estágios, obtenção de créditos em disciplinas ou nos programas de dupla diplomação.

Dez anos depois do estabelecimento da parceria, o total de estudantes beneficiados por estes acordos passa de 200.

Segundo a Esalq, são 57 brasileiros e 32 franceses duplo diplomados em Engenharia Agronômica e mais recentemente um brasileiro e dois franceses em Ciências dos Alimentos.

“A vantagem da dupla diplomação é que você tem dois diplomas, o da Esalq e o da instituição francesa, que vale em toda a União Europeia”, afirmou a professora Thais Vieira, que coordena o convênio de cooperação acadêmica com a França.

Segundo a professora, qualquer aluno da Esalq a partir do terceiro ano de graduação pode se inscrever por editais lançados ao longo do ano.

“Os alunos vão e vem, mas mantêm o contato com a instituição de origem. Este convênio amplia fronteiras, o aluno vê que a realidade mundial é muito maior, ele começa a ter visões globais sobre um mesmo assunto”, disse Thais.

“O aluno estrangeiro dentro do nosso campus também sensibiliza o aluno brasileiro e o incentiva a buscar o programa internacional.”

NA FRANÇA — Bruno Faria Baricelli, 21, mora há nove meses em Bordeaux.

Pelo convênio de dupla diplomação da Esalq com a França, está cursando o primeiro ano de MBA na área de viticultura e enologia.

A partir de junho, ele começará dois estágios com experiência de colheita e vinificação, além de realizar o trabalho de conclusão de curso.

“Sempre quis fazer intercâmbio e ter uma experiência de morar no exterior. A partir do momento que decidi que a viticultura e a enologia eram áreas que me interessavam, comecei a procurar formas de unir o útil ao agradável. Optei por Bordeaux por dois motivos: essa é uma das mais famosas áreas de produção de vinhos franceses e a qualidade dos professores daqui nessa área é mundialmente conhecida”, disse o estudante.

Segundo ele, a experiência que está vivendo é indescritível.

“Em nove meses, tenho a impressão de ter vivido no mínimo dez anos. O intercambista amadurece em termos de responsabilidades, de autocontrole e autoconfiança, sem falar na rápida evolução no domínio de outra língua. Profissionalmente, o que tenho vivido aqui é maravilhoso, pois na Esalq não existem disciplinas totalmente voltadas para a viticultura e enologia. Além disso, tive a oportunidade de visitar diversas vinícolas dando uma visão mais ampla sobre o que é produzir vinhos. Isso sem falar nos contatos e possíveis portas que jamais se abririam se eu não tivesse entrado nesta aventura.”

Jammer Adam Cavalcanti (foto) tem 23 anos e chegou em Paris em setembro de 2013 — ele estuda na AgroParisTech, universidade que a Esalq possui convênio.

“Depois de seguir a grade obrigatória no meu primeiro ano em Paris, escolhi como especialização Desenvolvimento Agrícola e Agricultura Comparada. Mesmo estando na França, envio e-mails periodicamente para os meus coordenadores, seja para relatar o andamento do meu curso ou para solicitar conselhos. Neste programa, cada estudante é único”, afirmou.

Jammer relatou que, desde seu ingresso na Esalq, a vontade de realizar um intercâmbio já existia.

“Ao entrar na etapa final do meu intercâmbio, avalio positivamente a experiência. Sem desconsiderar os ganhos pessoais, como domínio de uma nova língua, maior sensibilidade para a arte, início da fotografia como um hobby e a incorporação de uma nova cultura, os ganhos acadêmicos e formativos são ainda mais relevantes. A complementaridade é o fundamento deste programa.”

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