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Globalização vs. Customização (Hulq, F-99)

25/06/2019 - Por marco lorenzzo cunali ripoli
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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(Artigo publicado na Revista Plant Project)

 

A globalização continua definindo o cenário empresarial e com isso as economias do mundo permanecerão altamente interdependentes por meio de vínculos comerciais, de investimento e financeiros.  Isso impulsiona a necessidade de melhor e maior coordenação política global entre as nações, cadeias produtivas e de suprimentos para as empresas que operam neste ambiente.

 

Cada país tem seus interesses internos os quais continuarão a competir com as forças da integração global, que se manifesta de várias formas política, cultural e econômica, incluindo o comércio e o protecionismo cambial, algumas imposições de sanções e protestos antiglobalização, como a fortalecimento de outros movimentos nacionalistas.

 

É preciso constantemente de estratégias de negócios adequadas para poder ser bem sucedido no ambiente globalmente integrado.  As empresas e pessoas que irão desenvolver a próxima onda de crescimento serão aqueles que entendem o significado da globalização e conseguem adaptar suas estratégias.

 

Os desafios para a agropecuária são muito complexos e diversos, sendo que as oportunidades e riscos estão ficando maiores em relevância e impacto.  Ao contemplar as oportunidades trazidas pela globalização, a o agronegócio pode avançar para um patamar muito mais competitivo, rentável e eficiente, o que reflete na transformação da estratégia de como fazemos negócios, como lidamos com pessoas, processos e tecnologia.

 

O setor agropecuário é pressionado para globalizar cada vez mais rápido, mas existem desafios em relação a:

•         Aumento da concorrência dos países produtores e outros mercados isolados

•         Aumento da incerteza, volatilidade e incerteza de algumas operações

•         Aumento dos acordos comerciais multilaterais (+bilateriaos) e uso de medidas protecionistas

•         Clientes, financiadores e fornecedores se tornando cada vez mais globalizados

•         Demanda global por produtos universais

•         Disponibilidade de recursos, tecnologia, mix de produtos, custos e margens

•         Mercados emergentes em crescimento sob diferentes velocidades

•         Mudanças na competitividade global do setor

•         Riscos e oportunidades se tornando mais diversificadas

 

Muito players do mercado globalizados já adotam abordagens diferenciadas para enfrentar estes e outros desafios, enquanto outros ainda não acordaram e deixam de aproveitando a oportunidade.  Cada vez menos estaremos customizando nossas operações, tendo em vista que, cada vez mais teremos que produzir melhor para alimentar mais gente.

 

O Agro não para!

 

Marco Lorenzzo Cunali Ripoli, Ph.D. é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Máquinas Agrícolas pela ESALQ-USP e Doutor em Energia na Agricultura pela UNESP, executivo, disruptor, multiempreendedor, inovador e mentor. Proprietário da BIOENERGY Consultoria e investidor em empresas.  Acesse www.marcoripoli.com

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