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Ingressante em Engenharia Agronômica: Qual é o mal em lhes querer bem? (Vavá; F66)
08/06/2019 - Por evaristo marzabal nevesAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
Ingressante
em Engenharia Agronômica: Qual é o mal em lhes querer bem?
Prof.
Evaristo Marzabal Neves
Qual é o mal em
lhes mostrar que fazer o bem faz bem?
Qual o mal em
lhes conscientizar que o tempo é o
recurso mais escasso, perecível, bem mais valioso de nossas vidas e que saber
administrá-lo com sabedoria é uma arte?
Qual o mal em
alertá-los que a saúde é seu maior
patrimônio e que é fundamental conservá-la de forma sadia no caminhar
universitário?
Qual é o mal em
afirmar que seu maior desafio é estabelecer mecanismos de autocontrole
para que não se desvie em sua trajetória acadêmica?
Qual é o mal em orientá-los
para a busca de seu autoconhecimento, indispensável para seu autocontrole e saúde
mental, fundamental para “brecar” as ansiedades, os
estresses e diminuir as possibilidades de depressão?
Qual o mal em
convidá-los a participar e se envolver com ações sociais, de responsabilidade
socioambiental e de solidariedade, destinando parte de seu tempo ao próximo e à
natureza? É conscientizá-lo de que “A solidariedade é o sentimento que melhor
expressa o respeito pela dignidade humana” (F. Kafka), ou “Nosso objetivo, principalmente
nesta vida, é ajudar o próximo. E, se você não pode ajudá-lo, pelo menos tente
não machucá-lo” (Dalai Lama).
Qual o mal em
solicitar que tenham uma agenda e
que através desta vivam o presente planejando o futuro, na busca da otimização (máxima
redução) dos custos da informação e comunicação? Palavra-chave na sua formação
acadêmica é PLANEJAMENTO e, saiba
que: “Só planeja bem, aquele que bem conhece” (E.M.Neves)
Qual é o mal em
conscientizá-los de suas responsabilidades diante da sociedade paulista (que
lhes fornece um ensino gratuito, privilegiado, elitizado e ainda oferece
restaurante universitário com refeição subsidiada, salas de informática e
acesso à internet/provedor de graça, atendimento médico, odontológico e
psicológico no Campus, intercâmbios em outros países, praça esportiva no
Campus, bibliotecas, auxílios alimentação, moradia, transporte e livro, curso
de inglês gratuito e bolsas de apoio, de permanência nestes três últimos,
seleção com base em critérios acadêmicos e/ou socioeconômicos) e da sociedade
brasileira (alguns terão bolsas CNPq, Capes, Sesu/MEC, de intercâmbio, de
permanência e outras) quando muitos que aspiram suas posições universitárias,
principalmente os mais carentes socialmente, ficam a margem da gratuidade do
processo de ascensão social e formação educacional universitária pública?
Vocês já
imaginaram qual sua mensalidade paga pela sociedade?
Por favor, se
conscientizem. Diante de uma realidade acadêmica em que há uma exagerada
proteção em blindagem/redoma é o caso da sociedade que o mantem perguntar:
enquanto estudante, que tipo de retorno socioambiental pode oferecer?
Por favor, se
transformem de saída em “Filhos DE Luiz de Queiroz” e não meros “Filhos da Luiz
de Queiroz”.
Se vocês se omitem, negligenciam, desperdiçam ou ironizam as
facilidades e oportunidades oferecidas de “mão beijada” e com alto custo
social, e simplesmente dizem “que se danem”, poderá haver um dia, apoiada no
ditado “aqui se faz, aqui se paga”, em que numa pior na vida, ao pedir socorro
ou auxilio a esta sociedade, que você desprezou e humilhou, poderá receber um
“do que está reclamando?”, ou melhor: “você que se dane, seu ingrato”. Gostaria
que acontecesse com você?
Obs. Para
leitura e reflexão do ingressante em Engenharia Agronômica em 2019 –
Disciplina: Vida Universitária e Cidadania - após leitura e reflexão de: Filho
DA Luiz de Queiroz e Filho DE Luiz de Queiroz: São sinônimos?
Complementando
para reflexão: De John Kennedy: Não pergunte o que o seu país pode fazer por
você; Pergunte o que você pode fazer por seu país. Para o autêntico Filho DE Luiz de Queiroz vale:
Não pergunte o que a ESALQ pode fazer por você (já faz muito). Pergunte o que você pode fazer pela ESALQ (para sua grandeza, compartilhando
problemas, cooperando e ajudando nas soluções). Não se omita.
Nesta direção lembrando
Olavo Bilac: Ame com fé e orgulho a terra em que nasceste!. Criança! Não verás
nenhum país como este! Para o genuíno Filho DE Luiz de Queiroz: Ame com fé,
dedicação, empenho e orgulho a escola que escolheste. Jovem ingressante! Não
verás no Brasil nenhum ensino como este.