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Jovens profissionais - Entre tantas opções, como escolher que carreira seguir? (Xitus, F2006)
13/04/2018 - Por carolina magnaboscoAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
Você venceu o desafio da Universidade, adquiriu
conhecimentos, conheceu muitas pessoas, amadureceu e a formatura chegou! E
agora? Ainda estou em dúvida sobre qual carreira seguir, como escolher meu
caminho?
Ainda tenho dúvidas, gosto de várias áreas e de várias
empresas, fiz estágios em muito diferentes e gostei de todos, tenho medo de
escolher errado, gosto de uma área mas acho que não dá dinheiro - todas essas
dúvidas são naturais no início de carreira e muitos pontos precisam ser levados
em consideração. Vamos ao principal:
O que eu quero fazer daqui para frente? O que eu gosto de
fazer? O que me deixa feliz? - Essas são as principais perguntas nessa hora! A
escolha do curso de graduação não determina a nossa carreira, ela apenas nos dá
um indicativo. Dentro do nosso próprio curso existem vários caminhos que podem
ser seguidos, e o que vai determinar o meu é: o que, de tudo que eu vi e
aprendi, eu gostaria de fazer?
É bem verdade que saímos perdidos da faculdade, atirando
para todos os lados porque ao mesmo tempo que não sabemos ao certo o que
queremos, desejamos entrar no mercado de trabalho de qualquer jeito, muitas
vezes não importando em que vaga e em que empresa for. Também é normal
escolhermos pelo maior salário ou pelo status do cargo ou da empresa. É natural
querermos dar uma "satisfação" para nós mesmos, para nossos amigos e família.
Mas na realidade, nenhuma dessas opções funciona! A primeira
porque quem não sabe para onde está indo não chega a lugar nenhum. A outra
porque o seu reconhecimento e um bom salário devem ser consequência do bom
trabalho que você realizar e não ser o objetivo em si. E você só consegue
realizar um bom trabalho se gostar do que faz! E mais do que isso: gostar do
ambiente em que trabalha, se relacionar bem com os demais colaboradores, ter
seus valores e objetivos alinhados com os da empresa.
Tudo isso parece baboseira, mas não é! Vai por mim, que vou
fazer 12 anos de formada e passei por muitas empresas, funções e situações.
Gostar e estar feliz com o que faz, ter um ambiente de trabalho saudável e de
aprendizado, ter a possibilidade de fazer amigos verdadeiros, crescer profissionalmente,
ter qualidade de vida faz a diferença! E salário, nem status nenhum pagam isso!
Construímos nossa carreira aos poucos, às vezes até sem ver!
Temos indicações o tempo todo! Um talento natural desde a infância ou uma
brincadeira da qual gostávamos muito podem virar uma escolha para o vestibular.
Na faculdade, matérias e estágios que temos mais afinidades podem se tornar a
carreira que vamos seguir. Nossos professores e outros alunos formados podem
nos dar dicas e nos indicar empresas com o nosso perfil. Além disso, filmes,
livros, programas de TV que gostamos, profissionais que admiramos, também podem
nos inspirar a seguir determinado caminho. A escolha acertada da carreira
(função e empresa) está fundamentada em preferências, valores, competências e
networking.
Decidido o que você gosta de fazer ou pelo menos fechando o
leque para duas ou três opções que te agradam, aí é hora de pensar se tenho as
competências e experiências (estágios) necessárias nessas áreas. Não adianta só
gostar, é preciso saber fazer!
E se não tivermos essas competências? Aí é hora de planejar
como adquiri-las e como mostrar que as outras experiências e conhecimentos que
tivemos, mesmo em outras áreas, também são importantes e que podemos
aproveitá-los em outros setores. Profissionais especializados em carreiras
podem auxiliar nisso.