Blog Esalqueanos
O Controle de Bicudo do Algodoeiro - Plano de Defesa Agropecuária 2015 - 2020 (Guaimbê)
21/05/2015 - Por evaldo kazushi takizawaAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

* Evaldo Kazushi Takizawa
No último dia 06/05/2015 a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, entregou à presidenta Dilma Rousseff o Plano de Defesa Agropecuária 2015/2020 (PDA), que define estratégias e ações para evitar e combater a pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros e entre as pragas contempladas o Bicudo do Algodoeiro foi destaque.
A Associação
Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) promoveu em Brasília (DF) no dia 08/05/2015
um Workshop sobre Bicudo do Algodoeiro, estiveram presentes representantes de
todas as associações de produtores de algodão estaduais, consultores,
pesquisadores, produtores, representantes das agências de defesa fitossanitária
estaduais e federais.
Desde a primeira
constatação do Bicudo do Algodoeiro no Estado de São Paulo em 1983 e quando as
primeiras medidas de contenção ou bloqueio não foram executadas o crescimento
vertiginoso desta praga frustra o insucesso dos programas de controle e supressão.
Apesar do conhecimento
centenário sobre os métodos de controle deste inseto, nos dias de hoje o grande
responsável pela disseminação do Bicudo é a falta da conscientização da
necessidade de uma destruição eficiente dos restos culturais, o consenso é que
todos sabem, mas poucos executam.
O Mato Grosso
vivenciará nesta safra de algodão a pior infestação de Bicudo do Algodoeiro
desde que o algodoeiro se estabeleceu nas regiões de Cerrado, as causas são
muito óbvias e a visão positiva desta situação é que a solução é mais simples e
não exige medidas desconhecidas, falta apenas a ação ou execução das medidas
consagradas.