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O Fordinho do Drepão (Drepo F70)
24/10/2015 - Por eduardo pires castanho filhoAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

tadalafil teva
tadalafil mylan prezzoNo final da década de 60, Piracicaba era um paraíso de carros antigos. Os “desmanches” da época eram verdadeiros tesouros de Fordinhos, Chevrolets, Dodges e que tais. Em 1969 Drepão comprou um Fordinho ’29 preto, que funcionava normalmente. Depois deles outros agricolões também adquiriram e se formou quase uma frota. E se juntaram ao Ary que desfilava com um impecável Chevrolet preto dos anos trinta.
O
número da placa era o indefectível 1-49-... que identificava os carros
“nativos”. O charme era a capota que arriava e transformava a banheira num
conversível para curtir as tardes na Rua do Porto. O “bólido” era apelidado de
Demo dado sua aparência soturna, principalmente no escuro.
Numa
das inúmeras idas e voltas à ESALQ, de onde sempre lotava com caronas, o Demo
perdeu os freios na descida do viaduto da Avenida Independência e com muito
custo foi estacionar quase dentro do prédio dos Correios, estragando bastante
os jardins em frente. Por uns dias o número de caronas diminuiu
consideravelmente.
Esse
carro protagonizou outras aventuras marcantes. Resistiu a várias viagens a São
Paulo onde, depois de uma reforma geral, empreendeu uma decida a Ubatuba no
Carnaval de 1970.
(Foram
em cinco no valente: Drepão, Zé Ricardo, Barraca e dois colegas de Santo André),
descendo a Serra do Mar à noite com cerração; uma baita dificuldade de regular
os faróis. Assim, dois dos ocupantes sentaram- se nos para- lamas e iam
dirigindo os focos dos faróis para a estrada. Chegando a Caraguá as molas do Fordinho
estavam partidas e precisaram ser substituídas. A estadia em Ubatuba não foi
das melhores já que a barraca que foi levada não tinha estrutura (foi
esquecida). A solução foi dormir embaixo das árvores e sujeitos a violentos ataques
de borrachudos e pernilongos, que nem os miasmas cervejísticos conseguiam
afastar. Não é preciso dizer que o retorno foi penoso e abreviou a aposentaria
do veículo.
Eduardo Pires Castanho Filho (Drepo F70) Engenheiro Agrônomo, Ex morador da Republica do Pau Doce