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O futuro do agro em nossas mãos.
16/09/2020 - Por evaldo kazushi takizawaAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
A partir de um plágio do escritor Harari em sua obra "21 lições para o século 21", que diz: "num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder,..." compartilho com ele a ideia de que não é a quantidade de informações que farão a diferença, mas sim as pessoas que souberem classificar as informações pela relevância e souberem aplicá-las transformando em ações, desta forma serão capazes de atingir o objetivo de incrementar a produção utilizando menos recursos naturais.
Neste momento saber descartar é mais importante do que juntar conhecimento. A direção das altas produtividades para construir o "futuro da agricultura", podemos aplicar conhecimentos que datam a mais de 3.000 anos, citando o exemplo dos benefícios da rotação de culturas, isso sempre deu certo.
Quando um aplicativo de gestão da lavoura não tem em sua primeira linha do "algoritmo" de programação para preenchimento do cadastro a simples pergunta: Quantos anos de monocultura é praticado nesta lavoura? Do ponto de vista técnico é praticamente impossível oferecer resultados acima do padrão médio sem um bom sistema de produção agrícola amparado em rotação de culturas, além é claro de outras técnicas de boas práticas agronômicas, mas para construir um futuro livre dos riscos inerentes do agronegócio temos que produzir acima da média agrícola no mundo.
O futuro do agro está em mãos através da consciência da preservação das tecnologias antigas e consagradas antes da adoção da modernidade sedutora de se produzir sem esforço, isso é, aliar o antigo e o novo com sabedoria.