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O Sistema Agrícola do Mato Grosso - Momento de Reflexão! (Guaimbê)

03/05/2015 - Por evaldo kazushi takizawa
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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* Evaldo Kazushi Takizawa

Estamos caminhando ao final de mais uma safra de soja no Estado do Mato Grosso, principal produtor nacional desta oleaginosa e neste ano a Ceres Consultoria Agronômica Ltda faz seus vinte anos no Mato Grosso, neste período foi possível acompanhar a evolução na semeadura da soja desde as antigas semeadoras Egan para as atuais semeadoras pneumáticas assessoradas por todos os equipamentos tecnológicos disponíveis como GPS, piloto automático, contador e sensor de sementes.

As variedades de soja mudaram das antigas FT Cristalina, EMGOPA 313, CAC 1, DOKO para as atuais sojas de ampla resistência a nematóide de cisto, resistência a Ferrugem Asiática a Soja Inox, resistência ao herbicida glifosato a soja Roundup Ready e resistente a lagartas ou soja Intacta.

Isso sem contar com a aposentadoria dos pulverizados Columbia, Berthoud, Hatsuta substituídos para os atuais auto propelidos UNIPORT, John Deere, Case, Montana e outros, equipamentos que dispõe de controle de vazão, sensores de barra e muitos outros recursos tecnológicos.

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Neste período ocorreram o lançamento de diversos defensivos químicos para controle das diversas pestes que acometem as lavouras, produtos deste o tratamento de semente à proteção contra plantas daninhas, doenças e pragas, acabaram-se o monocrotofós, metamidofós e endossulfam.

Porém o sistema agrícola atual passa por momento de reflexão, mesmo com todo aparato evolutivo, desde 1999 a produtividade média do Mato Grosso se mantém em torno de 3.000 kg/ha, segundo dados da CONAB, são dezesseis anos se mantendo estável, é claro que neste mesmo período houve um aumento de área de 2,9 para os atuais 8,8 milhões de hectares, mas mesmo nas regiões do Mato Grosso onde a agricultura já se consolidou as produtividades não evoluem.

O grande ponto de reflexão é saber o quanto o conhecimento está sendo aplicado em busca da eficiência produtiva, ou então, favorecendo apenas a manutenção do estado atual, devemos nos conformar com isso?


* Evaldo Kazushi Takizawa (Guaimbê F90) - Engenheiro Agrônomo, é Sócio da Ceres Consultoria Agronomica, Sócio Mantenedor da ADEALQ e Ex Morador da Republica SS Pau Torto

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