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Pivôs Centrais - Robustos e Eficientes (Hulq, F99)

21/10/2018 - Por marco lorenzzo cunali ripoli
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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(Artigo publicado na revista Plant Project)

O Brasil conta com atualmente com 72 milhões de hectares de terras aradas, sendo ~9,8 milhões de hectares (13,6%) delas tomadas pela cana-de-açúcar.  O setor saltou de ~270 milhões de toneladas na safra 2002/03 com 3,9 milhões de hectares plantados para ~596 milhões de toneladas na safra 2017/18.  Este crescimento significativo foi alavancado não apenas nas áreas tradicionais, mas também sobre regiões de pastagens degradadas, solos mais pobres e clima mais adverso com maior défice hídrico.

              Com a mudança deste ambiente de produção, comparado ao que a cana-de-açúcar normalmente era cultivada, fez-se necessário novas práticas agrícolas que promovessem um maior ganho de produtividade.  Diversas usinas, principalmente nas áreas de expansão desta cultura, nos últimos anos, adotaram dentre as diversas práticas de manejo novas tecnologias, mais eficientes relacionados a controle de pragas, doenças e daninhas, preparo de solos e nutrição, uso de maturadores, etc.  Entretanto, um aspecto que varia muito e chama a atenção, mas ainda pouco abordado da forma correta, está relacionado à utilização de pivôs centrais para a irrigação que pode utilizar de água limpa e águas residuais da indústria.

              Está comprovado que a irrigação traz grande e importante diferencial na produção de qualquer cultura, especialmente em ambientes mais secos e solos mais pobres em nutrientes.  Pode soar estranho, mas é possível considerar a irrigação na cana como uma atividade disruptiva.  Em conversa com Vinícius Maia Costa, Gerente de Contas Especiais para Cana-de-açúcar da Valmont, empresa fabricante e líder em tecnologia de pivôs Valley, ele comenta pontos importantes na escolha desta solução e seus benefícios de uso:

• Alta eficiência na irrigação pressurizada economiza água e reduz significativamente o Capex e Opex da operação

• Equipamentos robustos e ao mesmo tempo flexíveis que atendem as diferentes necessidades de campo, clima e aplicação, pois são preparados para aplicação de vinhaça, águas residuárias, defensivos (quimigação) e fertilizantes (fertirrigação)

• A aspersão melhora a eficiência de uso de nutrientes, permite adubação foliar e a umidade auxilia na decomposição da palhada e consequente mineralização da matéria-orgânica

• Pouca necessidade de mão-de-obra devido ao alto nível de automação.  O sistema se comunica com ERPs diversos e não requer manutenções periódicas complicadas, nem filtragens especiais ou limpeza frequentes das tubulações

Segundo Vinícius, cada vez mais o mercado e os produtores de cana estão valorizando e percebendo as vantagens da irrigação por pivôs centrais no que tange a robustez e facilidade de operação e manutenção, direcionando resultados de aumento da produtividade nas diversas áreas de cultivo, reduzindo o risco financeiro da atividade. Comprove você também!

O Agro não para!

* Marco Lorenzzo Cunali Ripoli, Ph.D. é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Máquinas Agrícolas pela ESALQ-USP e Doutor em Energia na Agricultura pela UNESP, executivo, disruptor, empreendedor, inovador e mentor. Proprietário da BIOENERGY Consultoria, da ENERGIA DA TERRA empresa de alimentos saudáveis e investidor em empresas.

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