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Tecnologia em Construção (Hulq, F99)

02/12/2018 - Por marco lorenzzo cunali ripoli
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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(Artigo publicado na Revista Plant Project)

No final deste mês de novembro, ocorreu mais uma edição da M&T EXPO – Feira Internacional de Equipamentos para Mineração e Construção, considerado o maior evento de negócios do setor na América Latina e um dos principais em nível mundial.  Uma das principais vitrines para lançamentos e inovações tecnológicas para a construção e mineração na América Latina que vem muito sendo frequentada por empresários do Agro, devido a muitas dos lançamentos terem aplicação na lavoura e pecuária.

A feira é para o setor o que a AGRISHOW é para o Agronegócio, e mais uma vez recebe todas as grandes marcas mundiais de máquinas e equipamentos de construção e mineração – Cateripillar, JCB, Komatsu, etc., mas uma delas em especial, que se diferencia das demais por ter dentro de sua estrutura de negócios uma linha dedicada totalmente a área agrícola, usufruindo das soluções de seu portfólio de construção civil, a JOHN DEERE, com o maior stand da feira.

Cada vez mais as tecnologias de construção e infraestrutura estão evoluindo e trazendo novos rumos.  Como nas fazendas, a cada segundo máquinas geram milhares de dados que precisam ser armazenados, transmitidos com rapidez e analisados adequadamente, com o intuito de aproveitar esta informação para facilitar a gestão e aumentar a produtividade da operação.

Já pode-se dizer que é hora de deixarmos as antigas (atuais ainda em muitos lugares) anotações e planilhas para trás e buscar soluções tecnológicas. Soluções como as que nos permitam interação do operador e gestor com as máquinas e equipamentos em tempo real, soluções em sistemas confiáveis de telemetria, que proporcionem qualidade, praticidade e segurança durante o trabalho, centrais de monitoramento que permitem a tomada de decisão por meio do uso dos dados coletados.  Não podemos deixar de sempre insistir junto as fabricantes que sua maquinas também sejam mais eficientes em consumo no uso de combustível, óleo hidráulico e durabilidade de suas peças, o que no final da conta, ajuda a reduzir o custo de produção no caso agrícola, ou custo de operação no caso do setor de infraestrutura. 

As empresas não querem mais apenas vender suas soluções ao mercado, mas sim também fazer parte do trabalho pelos seus clientes.  Mais do que simplesmente máquinas automatizadas...  é o futuro se tornando o presente!

O Agro não para! 

 

www.marcoripoli.com

* Marco Lorenzzo Cunali Ripoli, Ph.D. é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Máquinas Agrícolas pela ESALQ-USP e Doutor em Energia na Agricultura pela UNESP, executivo, disruptor, empreendedor, inovador e mentor. Proprietário da BIOENERGY Consultoria, da ENERGIA DA TERRA empresa de alimentos saudáveis e investidor de empresas.

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