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Xurras de Ex da Rep. FaZendinha - 1956 (C/juntivit; F99)

17/06/2018 - Por geide antonio figueiredo junior
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Meu nome é C/juntivit, sou da F99 (Ano Fantasma). Morei meus dois primeiros dois anos de Escola na Rep. Atecubanos e depois terminei o curso, sendo efetivado na Rep. Fazendinha. Neste último sábado, dia 16.jun.2018, tive o prazer de participar do Xurras de Ex da FZ. Há três anos não ia a esse saudoso encontro. Infelizmente a Rep. FaZendinha deixou de existir fisicamente, assim como outras Repúblicas de grandes amigos, como a Curral, Kbana e outras... Mesmo assim, o espírito Esalqueano, de respeito e muita Amizade, eterniza todos esses encontros e os momentos dessa grande família. Como dizia nosso mestre Vitti, "a Vida é momentos". E, temos que aproveita-los, pois esses passam rápido e não voltam mais...

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Ao chegar lá, no QG (casa do Doc. Lanjal F91), abraços apertados, gritos e segurando a emoção, com a voz embargada para não chorar de emoção. É um sentimento que só nós, com muito orgulho, Esalqueamos, podemos sentir e dizer. Isso vale também para nossos colegas do Ano, e dos estágios GEA, do CPZ (tive o prazer e muito orgulho de fazer parte desses dois), dos queridos Doutores (lembrando dos mais diversos ralos e passeios monstros e muitas risadas...) e dos Bixos. São tantas as emoções! Como diria o Rei Roberto Carlos...

Lógico que a palhaçada e momentos ímpares já ocorrem mesmo antes do Xurras se iniciar e de todos chegarem. O Doc. Batatinha, caiu com o carro numa vala... E lá vamos nós (Xéxu, Azamba, Lanjal e Trazero), sem rir (ou tentando não rir), por ele ser um dos mais supremos, para ajudar a tirar sua caranga da vala... Não dava nem para dizer: "se beber não dirija", ele estava sóbrio e havia acabado de chegar... kkkkkkkkk

Os demais FaZendeiros foram chegando e a cada abraço apertado, filmes e filmes iam passando na minha cabeça... episódios épicos de momentos ímpares de muitas risadas; alguns FaZendeiros não via há mais de 15-20 anos. Uma estória mais engraçada que a outra. Ah, trouxeram também a Dna. Helena, que cuidou da gente nas últimas décadas... Santa mulher para aguentar a gente, por muitos anos foi nossa segunda mãe.

O Lanjal, o Sot, e o Lenda, impecáveis na organização do evento e o mais bitchon, o Kãmburão, que prontamente finalizou o set-up da chopeira... Apesar de que o Lanjal furou comigo numa corridinha light de 7K que faríamos antes de brindarmos a primeira breja, mas fica para uma próxima... Certeza que me deu ralo!

Felizes daqueles que moraram em Repúblicas ou que no mínimo foram agregados. Só nós sabemos o quão bom foi e como evoluímos para a vida, deixando de ser meninos e virando homens de verdade.

Sabemos também como os tempos mudaram com relação ao ralo e as repúblicas atuais. Muitas, as das antigas, numa luta para sobreviver, ano após ano...

Não pude ficar muito tempo devido a compromissos familiares, mas as 3hrs de viagem para ir e as 3hrs para voltar valeram por cada segundo que estive lá com os meus irmãos FaZendeiros. Na despedida os abraços de urso foram ainda mais apertados e demorados. O último foi com o Doc. Gafe (Ano Doente, aliás uma leva de Esalqueanos fantásticos...), parceiro de muita Amizade e do GEA, aí não teve jeito a voz embargou e saí correndinho para não desabar a chorar...

Na volta, confesso que chorei sozinho de emoção, alegria e de saudades dos velhos tempos e lembrando de mais estórias que passamos juntos.

Um beijo no coração de todos que leram esse post. Espero e torço para que mesmo aquelas Repúblicas que não existam mais fisicamente, sigam se encontrando e mantendo essas lindas famílias eternamente vivas!

C/juntivit F-99

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